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Enviada em: 24/08/2018

As descobertas científicas e o avanço medicinal durante a Segunda Guerra Mundial proporcionou ao Brasil a queda da taxa de mortalidade infantil na época, principalmente com a invenção dos antibióticos. Por conseguinte, o país passou por uma transição demográfica, aumentado a população e a expectativa de vida, em que era aproximadamente inferior aos 50 anos de idade, segundo dados do IBGE. Contudo na sociedade atual, o decréscimo da taxa de mortalidade infantil foi revertida a partir do ano de 2016, devido à crise econômica e falta de políticas públicas, gerando preocupação em consequência da expansão da mortalidade infantil.   Em primeiro lugar, um dos frutos da alta taxa de mortalidade no Brasil foi o corte de gastos públicos e sociais, a resultante disso é o crescente índice de pobreza, no qual relaciona-se diretamente com o aumento da quantidade de óbitos infantis a cada mil nascimentos. Conforme pesquisas do IBGE, havia em torno de 24 milhões de pessoas vivendo na miséria em 2016, significa que entre esses 12% da população, mulheres grávidas estavam em risco de perderem seus bebês logo após um mês de nascimento, por conta da inexistência de assistência médica e auxílio, como por exemplo os cortes do programa Bolsa Família. Ademais, a ineficácia dos serviços públicos associa-se também à carência de saneamento básico, mesmo a ONU o reconhecendo como direito fundamental e humano, não é usufruído nas regiões periféricas do país, contribuindo ainda mais para a mortalidade infantil.   Indubitavelmente, o convívio atual com o desabastecimento das vacinas correlaciona com o acréscimo da taxa de mortalidade infantil, segundo o Ministério da Saúde. Pois, a maneira mais eficaz de criar imunidade é através da vacinação, além do Ministério da Saúde afirmar como sendo um importante agente para a redução da mortalidade infantil, porém seu desabastecimento e a proliferação precária de informação auxilia na irregularidade de recém nascidos vacinados. Outrossim, consoante dados da UNICEF, o acompanhamento médico durante a gravidez e no pós-parto é imprescindível para a contenção da mortalidade infantil, necessitado no Brasil.   Destarte, é primordial a intervenção do problema. Sobretudo, compete ao Ministério do Desenvolvimento Social junto ao Governo Federal repor o programa Bolsa Família, a fim de auxiliar a população na diminuição da miséria. Por conseguinte, os valores socioeconômicos acarretarão no decréscimo da mortalidade infantil, além da Anvisa empregar saneamento básico nas regiões necessitadas. Outrossim, o Ministério da Saúde deve criar campanhas para a vacinação infantil e repor o abastecimento de vacinas através da verba destinada à saúde pública, além de disponibilizar mais médicos e consultas no SUS para atender e fazer o acompanhamento pré-natal e pós-parto.