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Enviada em: 11/08/2018

O livro Vidas Secas de Graciliano Ramos possui como protagonistas duas crianças vivendo em extrema miséria. Embora na obra elas não morram, no Brasil, muitas que vivem na mesma realidade acabam falecendo. Nesse sentido, o aumento da taxa de mortalidade infantil está associado a não só a falta de saneamento, mas também o não cumprimento do Estatuto da Criança e Adolescente(ECA).       Primordialmente, o país investe pouco em saneamento básico. Segundo o jornal Folha de SP, apenas 0,04% do PIB são gastos com tratamento de água e esgoto. Por conseguinte, crianças ficam expostas a diversas doenças, tal qual a Amebíase, a saber, intenso quadro de diarreia que leva a óbito por desidratação. Assim, como a nação vive uma crise econômica, menos se investe, e mais aumenta-se os casos de mortalidade infantil.         Outrossim, o fato de não seguir as diretrizes do ECA ocasiona a perca de recém-nascidos. Conforme o estatuto, o SUS é obrigado a fornecer acompanhamento para as gestantes do pré-natal ao puerpério. Porém, raramente, as mulheres possuem as condições ideias para terem uma gravidez segura. Logo, apenas a lei é insuficiente, é necessário criar mecanismos que a tornem realidade.         Fica claro, portanto, que medidas são fundamentais para superar os problemas supracitados. Cabe ao presidente aumentar o investimento em saneamento básico, isso pode ser feito com parcerias público-privadas, a fim de levar água tratada para todas as regiões. Ademais, o legislativo deve regulamentar o ECA, ou seja, criar normas que o torne exequível, para que assim diminua a morte de bebês.