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Enviada em: 06/08/2018

No curso da revolução industrial, medidas socioambientais foram implementadas com o intuito de diminuir a mortalidade infantil. Entretanto, apesar desses avanços , a população pobre ainda sofre com a morte de suas crianças, uma vez que a ausência de saneamento adequado e déficit na assistência hospitalar são causas dessa problemática.         Primeiramente, a inexistência de um sistema de esgoto digno contribui para o aumento de óbitos recém-nascidos, visto que os dejetos das residências são jogados a céu aberto nas ruas e rios, de forma que doenças, como por exemplo hepatite A, malária e cólera podem ser transmitidas, aumentando assim o risco de mortes infantis. Segundo a Organização Mundial de Saúde(OMS), o saneamento básico deve ser uma das principais preocupações governamentais para os cuidados com a infância. Dessa forma, faz-se necessário promover discussões sobre a temática objetivando uma solução.    Além disso, a carência de apoio médico no Sistema Único de Saúde(SUS) antes, durante e após a gravidez coopera para a alta de mortes dos nascituros até um ano de vida. Isso porque a mãe e o bebe necessitam de cuidados especiais, tais como alimentação adequada, pré-natal bem executado e vacinas em dia, visando à prevenção de doenças graves e até mesmo a morte de um dos envolvidos. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada(IPEA), 58% dos brasileiros que procuram atendimento na rede pública sofrem com a falta de médicos. Nesse sentido, necessita-se do desenvolvimento de políticas públicas no que diz respeito a melhor distribuição do efetivo desses profissionais.     Destarte, a comunidade carente é a mais atingida pelos efeitos da mortalidade infantil. Logo, torna-se imperativo que o Ministério do Saúde promova ações sociais mediante atendimentos a mulheres carentes grávidas e com seus filhos, visando a uma melhor qualidade de vida. Esse projeto deve ser executado com médicos e enfermeiros qualificados. Pois, somente assim se construirá uma sociedade mais digna.