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Enviada em: 07/08/2018

Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos todos possuem direito à vida. No entanto, ao analisar o índice de mortalidade infantil no Brasil, percebe-se que esse ideal existe na teoria e de forma parcial na prática. Com isso, constata-se que a problemática segue em inércia, seja pela má qualidade de vida, seja pela falta de estrutura da saúde pública.   É indubitável que a qualidade de vida insatisfatória causa um aumento nos índices de mortalidade. Logo, associa-se o crescente número de recém nascidos mortos às zonas periféricas do país por conta de fatores decisivos: saneamento básico ruim, exposição à poluentes e a escassez de alimento. Dessa maneira, a melhor forma de comprovar o argumento é através da análise do continente africano, que por conta das condições de vida desumanas possuí a maior quantidade de crianças mortas do mundo.   Paralelo a isso, a saúde do país é um dos fatores ativos no agravamento da situação. Assim, apesar do avanço da biologia no tratamento de doenças e exames pré-natais, essa tecnologia se limita à elite que pode bancar tais recursos, enquanto as classes marginalizadas dependem da desestruturada saúde pública do Brasil. Dessa forma, o pequeno número de hospitais favorece a mortalidade, como ocorre no nordeste do país; área com o maior índice e a menor quantidade de centros de saúde.    Fica claro, portanto, que o combate de tal problema é substancial para que haja uma sociedade desenvolvida. Destarte, é imprescindível a ação do Ministério da Saúde em conjunto com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística na criação de hospitais nas áreas periféricas que apontam o maior número de recém-nascidos mortos, a fim de diminuir os índices supracitados. Sendo relevante ainda, a ação dos governos estaduais na fiscalização da qualidade de vida de seus respectivos territórios, buscando melhorar as condições através da criação de centros de tratamento de esgoto e incentivo à agricultura familiar voltada para a alimentação. Com essas medidas, os números da mortalidade infantil será reduzida e o direito à vida prevalecerá.