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Enviada em: 10/08/2018

"O importante não é viver, mas viver bem". Segunda Platão, a qualidade de vida tem tamanha importância que ultrapassa a da própria existência. Entretanto no Brasil, essa não é uma realidade ao analisar a mortalidade infantil crescendo nos últimos anos. Com isso, ao invés de aproximar a realidade descrita por Platão da vivida em sociedade, o sistema de saúde falho e a pobreza contribuem para a continuidade da situação atual.        Segundo pesquisas da Unicef, a maioria dos óbitos, em menores de 1 ano de idade, poderiam ser evitados por cuidados básicos em saúde. Prova disso, é justamente a desorganização da atenção básica nos cuidados com a gestante seja por meio de orientações ou até no acolhimento médico dado a essa. Além disso, se a puérpera não receber informações corretas da equipe médica dará ao recém-nascido uma nutrição pouco eficiente agravando a situação.      Ademais, a pobreza nacional reduz muito a qualidade de vida dos cidadãos, uma vez que dificulta o acesso ao saneamento básico e aumenta a incidência de doenças como a diarreia. Nessa perspectiva, índices do Ministério da Saúde mostram que quanto mais pobre for a família maior é o risco de morte infantil, o que configura ainda mais deficiente o grau de saúde que esses  possuem e que precisa ser alcançado pelo Brasil. Dessa modo, torna-se inviável a mudança de vida desses pequenos.         Fica evidente, portanto, a necessidade de mudar esse caminho. Assim, o Ministério da Saúde, o do Meio Ambiente junto a profissionais do PSF - Programa saúde da família- devem reorganizar o território, dando prioridade ao cuidado com as gestantes orientando sobre a importância do aleitamento materno à saúde da criança além de ir até as famílias mais vulneráveis para reduzir os danos, dando a esses saneamento básico a fim de que todos recebam a devida prioridade, sejam atendidos e tenham uma melhora na qualidade de vida no território brasileiro. Dessa forma, a população infantil não só viverá, mas viverá muito bem.