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Enviada em: 07/08/2018

Apesar de haver certa idealização na melhora da qualidade de vida dos cidadãos a partir do século XIX- com a ascensão da Revolução Industrial- que proporcionou um avanço nas tecnologias utilizadas em saneamento básico e na saúde, ainda há déficits nesses quesitos no tecido social brasileiro. Infelizmente, a mortalidade infantil ainda cresce e tem como principais causas o descaso governamental, mas também a falta de acesso profilático. Nesse sentido convêm a analise dessa problemática.  A priori, o não cumprimento por parte do governo nas realizações de assistências sanitárias nos bairros, principalmente periféricos, corrobora o aumento da mortalidade infantil. Isso acontece, pois há a vigência de um darwinismo social que exclui a minoria- os mais pobres- de ter acesso a direitos básicos do cidadão previstos na Constituição Federal. Diante disso, famílias são submetidas a uma vida de insalubridade e as crianças tendem a ter mais doenças. Então aumentam as mortes, que segundo a ONU 1,7 milhões de crianças morrem por ano por causa da falta de saneamento. Ademais, além do não cumprimento efetivo da esfera pública, a falta de assistência informativa às gestantes também é outro fator contribuinte nos índices de morte dos recém-nascidos. Faz-se necessário relatar a importância das vacinas e dos remédios que as mães devem dar para os seus filhos, pois esses são importantes para o crescimento saudável. Infere-se, portanto, que o aumento da mortalidade infantil é um mal na sociedade que deve ser combatido. A fim de atenuar o problema da falta de saneamento básico o governo deve se empenhar em agir em prol dos direitos constituintes, nesse caso vale o Ministério da Saúde e do Meio Ambiente se unirem em parceira para detectarem o máximo de áreas insalubres e de inicio canalizar corretamente os esgotos e fazer limpezas nos bairros, mas também fixar quatro limpezas semanais nos bairros periféricos. Outrossim, o Ministério da Saúde, ainda, promover cartilhas detalhando quais vacinas e remédios obrigatórios e disponibiliza-los. Sendo assim, poderá idealizar-se-á a diminuição da mortalidade infantil.