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Enviada em: 22/08/2018

É indubitável que o aumento da taxa de mortalidade infantil tornou-se um problema no Brasil nos últimos anos. O desvio de investimentos na área de saúde e educação, por parte do governo, resultou em uma situação de precariedade onde a falta de escolaridade, informação, medicamentos, vacinas, assistência médica e hospitalar começaram a demonstrar sérias consequências para a sociedade, em especial, para as gestantes e seus filhos recém-nascidos.  Em primeiro lugar, deve-se salientar que o Brasil é um país onde a maior parte da população é empobrecida economicamente e não possui acesso à educação e saúde de qualidade. Inúmeras mulheres que ficam grávidas e fazem parte dessa camada social, muitas vezes são mal informadas e não realizam os devidos cuidados que uma gestante deveria ter, como: uma alimentação saudável, não possuir relações sexuais sem preservativos, com o fim de prevenir a transmissão de doenças ao feto em formação, vacinar-se e consultar um médico para acompanhamento pré-natal. Devido à ausência dos cuidados citados, as chances de crianças nascerem pré-maturos, com algum tipo de deficiência e sérios problemas de saúde são elevadas, resultando na morte das mesmas com poucos meses de vida. No entanto, é inegável que a falta de escolaridade e a desinformação dessa massa de pessoas têm relação com o aumento da taxa de mortalidade infantil no Brasil.   Em segundo lugar, é fato que a falta de investimentos nas áreas de saúde geraram consequências visíveis na sociedade brasileira. Hospitais e postos de saúde de grandes e pequenas cidades sofrem com a falta de medicamentos, vacinas, profissionais especializados, materiais hospitalares e em especial, a deficiência na assistência hospitalar para com os recém-nascidos. De acordo com o Ministério da Saúde, a mortes de crianças recém-nascidas estão ligadas a problemas gastrointestinais, algo muitas vezes ligado ao saneamento básico e a qualidade da água usada para consumo humano em locais hospitalares e residenciais. Além disso, a falta de vacinas, medicamentos e a ausência de anúncios midiáticos que conscientizem as mães a vacinarem seus filhos é um dos fatores que, atualmente, contribuem significativamente no aumento da taxa de mortalidade infantil.   Portanto, para que a problemática seja atenuada é preciso que medidas sejam tomadas. É necessário que o Governo realize investimentos em áreas da saúde e saneamento através da compra de materiais como vacinas, medicamentos e do tratamento de água. Além disso, é preciso que haja uma inserção de profissionais especializados em instituições de ensino público e a realização de anúncios midiáticos, com o fim de conscientizar a população da importância da vacinação, do acompanhamento médico no pré-natal e dos cuidados básicos que as mulheres devem ter durante o período da gravidez.