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Enviada em: 08/08/2018

Durante a dinâmica de transição demográfica, o Brasil, por ser um país emergente, contou com uma série de fatores vitalícios que acarretou na considerável expectativa de vida, visto que a taxa de natalidade havia decaído. No mesmo momento, o "Baby Boom" eclodia nos Estados Unidos, gerando assim uma grande oposição entre os dois países. Tal situação ocorre nacionalmente, entretanto, o índice de mortalidade infantil ainda perdura por numerosos fatores que necessitam ser discutidos.   Primeiramente, é válido salientar que, com a falta de segurança, os ineficientes policiamentos e, principalmente, a desigualdade social, faz-se possível notar os índices de mortalidade infantil muito mais significativos em locais periféricos. Junto à isto, há também a inadaptabilidade hospitalar, oriunda da falta de equipamentos e médicos capazes de manter a vida logo quando ela acabou de chegar ao mundo.   Em segundo lugar, pode-se perceber a quantidade de mulheres que abandonam seus filhos em ruas com poucos dias de vida, e, em condições precárias a um recém nascido, acabam falecendo quando cerca de 8 milhões de brasileiras não têm sucesso na fertilidade. Logo, socio-culturalmente discorrendo, é apropriado ressaltar que as relações cada vez mais sintéticas são também responsáveis pela ampliação na mortalidade, como se é visto na frase de Martin Luther King, "aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas não a arte de viver como irmãos".   Partindo da premissa que a vida é considerada sagrada e que os números brasileiros estão contra isto, é imprescindível que haja uma mudança. O Ministério Público deve inserir-se em comunidades para participação nas famílias, a fim de monitorar crianças que sofrem algum tipo de abuso; o policiamento deve suspender guerras com bandidos em comunidades, cessando vítimas de balas perdida e maternidades devem proporcionar, pelo menos, um prazo de alguns dias para que a mulher possa optar por continuar com seu filho, evitando assim os abandonos nas ruas.