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Enviada em: 08/08/2018

A música "Crianças sem futuro", da banda Nitrominds, relata a baixa qualidade de vida a que são submetidos alguns pais e filhos no Brasil, e evidencia uma realidade enfrentada pela sociedade: o aumento da taxa de mortalidade infantil, estimulada por problemas graves de saúde pública e desigualdade social.       De acordo com o filósofo iluminista Robespierre, o dever do Estado é suprir as necessidades da população. No entanto, no Brasil, infelizmente ainda se encontra muita dificuldade no acesso à serviços básicos de saúde para bebês. Não são raras as vezes em que os Postos de Saúde da Família (PSFs) e os hospitais públicos tenham números reduzidos de doses de vacinas de aplicabilidade infantil, além de apresentarem quantidade insuficiente de pediatras para a realização das primeiras consultas médicas, o que é de suma importância para o desenvolvimento saudável das crianças.   Outrossim, segundo dados do Ministério da Saúde, 315 crianças faleceram devido ao Zika vírus entre 2015 e 2018. Além disso, segundo a mesma fonte, mais de 80% delas residiam em comunidades carentes, o que demonstra outra grande mazela canarinha: a desigualdade social. A inexistência de saneamento básico e baixa imunidade da população devido a má alimentação, fazem com que doenças como a zika e a dengue se propaguem com mais facilidade, o que agrava ainda mais a problemática.       Destarte, torna-se imprescindível a aplicação de uma força conjunta entre o Ministério da Saúde e o Poder Executivo contra o aumento da mortalidade infantil no Brasil. É mister que as Secretarias de Saúde de cada região, com o auxílio do Ministério, disponibilizem medicamentos e profissionais suficientes para atender à população, de forma a garantir uma assistência hospitalar de qualidade a pais e filhos. Além disso, é imperioso que os prefeitos e governadores invistam cada vez mais em saneamento básico para regiões carentes, a fim de diminuir a propagação de doenças e pr