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Enviada em: 08/08/2018

Brasil ainda tem altas taxas de mortalidade infantil       É perceptível que há um crescente quadro da mortalidade infantil no Brasil, visto que esse aumento é reflexo do corte de gastos públicos e sociais. No entanto, infelizmente, com o cenário de instabilidade política brasileira a proporção de óbitos na infância tende a aumentar. Certamente, seria necessário realizar um enorme esforço para minimizar a problemática apresentada.        Sabe-se que a mortalidade infantil voltou a crescer devido aos ajustes fiscais promovidos pelos últimos governantes, pois, segundo o Ministério da Saúde a taxa subiu 11%, em 2016, em comparação com o ano anterior. Nessa perspectiva, entende-se que a redução do investimento e a retirada de programas específicos que combatiam a mortalidade infantil impactam famílias mais pobres, ou seja, na população mais vulnerável que necessita do serviço básico de saúde além de suporte para alimentação.        Concomitantemente, no contexto político houve muitas reviravoltas que gerou na sociedade brasileira uma impressão de instabilidade política e a esfera da saúde mergulhou em uma fase de indefinições e incertezas com o agravamento da crise política. Mas o problema começa na raiz: investimentos. As Estatísticas Mundiais da Saúde, relatório de 2017 da Organização Mundial de Saúde (OMS), mostra que os gastos do Brasil nessa área representam apenas 7% do total de despesas do país.        É justamente, portanto, que nos momentos de crise que o governo deve dar suporte para a população mais carente, com mais investimentos principalmente na área da saúde pública para diminuir a mortalidade de crianças com até cinco anos. Além de investir mais e melhor, o Sistema Único de Saúde (SUS) necessita de maior rigor na administração para evitar desvios de dinheiro público.