Materiais:
Enviada em: 08/08/2018

Sabe-se que desde 1990 o Brasil vinha passando uma redução anual da taxa de mortalidade infantil. Tal ocorrido foi interrompido em 2018, quando o número de mortes de menores de um ano aumentou. O Ministério da Saúde acredita que entre as causas está a epidemia do Zika Vírus. Outros fatores impulsionantes são o movimento anti-vacina que vem tomando forças e a crise financeira pela qual passa o Estado.     Em primeiro plano, cabe destacar as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, responsável pela propagação de três vírus. Entre esses vírus  está o da Zika, que ao atingir mulheres grávidas pode ocasionar bebês com problemas cerebrais, como a microcefalia. Devido a isso ocorreu um aumento da morte prematura de crianças e fetos, ademais muitas mulheres adiaram a gravidez pelo medo de perder o filho ou de ter um com problemas auditivos, visuais ou mentais, decorrentes da infecção causada pelo Zika Vírus.    Cabe destacar que o Brasil erradicou doenças, como a poliomelite, e diminuiu epidemias a partir da vacinação em massa.  Porém enfermidades já controladas vem reaparecendo e acrescendo a possibilidade de novos surtos, como é visto hoje em reportagens televisivas sobre o sarampo. Isso se deve ao movimento antivacina que propaga informações falsas como a dispensabilidade da imunização e  riscos à saúde gerados pelas vacinas. Por consequência tem-se a morte, principalmente, de bebês, por serem eles os mais fracos imunológicamente.       Além dos pontos supracitados, tem-se uma crise financeira que atinge o país. Alguns estados, como é o caso do Rio de Janeiro, estão endividados e faltam medicamentos, leitos, médicos e manutenção nos hospitais, há inclusive municípios que não possuem um hospital com emergência pediátrica, por exemplo São João de Meriti, no Rio de Janeiro. Logo, crianças podem vir a óbito pela falta de assistência médica devida.      A partir dos pontos mencionados, vê-se a inevitabilidade de ações imediatas por parte do Governo Federal. O mesmo deve mandar verbas direcionadas aos hospitais para os municípios com crises financeiras que afetem a saúde pública e também, junto ao Ministério da Saúde, aumentar as campanhas de vacinação em rede aberta de televisão. Essas campanhas devem retratar claramente a necessidade da imunização e acabar com mitos, afim de convencer a população. Como resultado, terá menos mortes pela falta de assistência médica devida e ocorrerá uma diminuição do movimento antivacina.