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Enviada em: 08/08/2018

'O ornamento da vida está na forma como um país trata suas crianças'. A frase do sociólogo Gilberto Freyre deixa nítida a relação de cuidado que uma nação deve ter com as questões referentes à infância. Dessa forma, é válido analisar quais fatores contribuíram para o aumento da mortalidade infantil a fim de buscar alternativas para amenizar esse problema.   É importante pontuar, de início, que Segundo a Constituição Federal de 1988, é dever do Estado garantir o acesso à saúde. No entanto, as péssimas condições de serviços públicos como a falta de saneamento básico e de atendimento nos postos de saúde , torna notório que esse direito não é efetivado na prática. Prova disso, foi que em 2016, ano no qual houve o aumento dos casos de mortalidade infantil, o Estado cortou mais de R$ 6 bilhões em recursos para Saúde e Educação. Diante disso, a população sofre com o retorno da mortalidade infantil.  Além disso, outro fator contribuinte para o aumento da mortalidade infantil foi a queda na cobertura vacinal. Sabe-se que Brasil é reconhecido internacionalmente por seu amplo programa de imunização.Em contrapartida, nos últimos anos vem ocorrendo uma estagnação de programas sociais de incentivo a vacinação como, por exemplo, o Zé Gotinha não tem sido mais visto nas campanhas televisivas e nem nos postos de saúde. Isso acontece por causa da falta de recursos, os quais geram programas de imunização, e da falta de colaboração de pais que se recusam a vacinar seus filhos. Por consequência disso, o índice de mortalidade infantil cresceu no país.  Em suma, faz-se necessário que o Estado e a mídia assumam o protagonismo nessa luta contra a mortalidade infantil. Urge que o poder público invista em projetos de melhoria de serviços públicos principalmente em  áreas mais pobres, haja vista que estão sujeitas a  péssimas  condições de vida. A mídia, por outro lado, deve promover campanhas de conscientização a fim de informar aos pais a importância da vacinação. Só assim o Brasil cuidará de seus pequeninos consoante Gilberto Freyre.