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Enviada em: 08/08/2018

A luta brasileira pela redução da mortalidade infantil foi um longo caminho percorrido, mas, hodiernamente, retrocedeu consideravelmente com o aumento da taxa de mortes de criança de até 1 ano. Esse quadro, se tornou viável em consequência da pouca assistência no saneamento básico e da rede de saúde.   A priori, as ações do sanitarista Oswaldo Cruz, no início da República Brasileira, foram os primeiros passos para revolução da estrutura de saneamento e Saúde da Nação, porém essas medidas no decorrer do crescimento populacional não foram desenvolvidas. Isso é perceptível pelo déficit de fornecimento de água encanada, como também, coleta da rede de esgoto, que são vetores de doenças tanto combatidas. Acrescenta-se a isso, uma péssima rede de saúde fornecida que não é capaz de atender, seja por falta de médicos ou materiais e em casos mais extremos a inexistência de hospitais e postos de saúde próximos.   Consequentemente, crianças, nos anos em que mais necessitam de cuidados, são expostas a ambientes foco da expansão de inúmeros doenças, como o recente reaparecimento da "extinta" febre amarela. Além disso, nem ao menos recebem auxílio e tratamento adequados de um sistema de saúde elitista e excludente.    Diante do aumento da mortalidade infantil decorrente principalmente do baixo acesso a serviços básicos, é dever do Estado, aliado a iniciativa privada, a proteção das crianças, através de investimentos pesados na área de estruturação de fornecimento do saneamento básico; como com a construção de mais pontos de tratamento de água e esgoto, além de redes mais abrangentes e redes de saúde eficientes e em maior quantidade; principalmente nas áreas mais carentes. Além disso, ONGs com apoio do Ministério da Saúde deverem intensificar o atendimento é acompanhamento desde o início da vida dos pequenos cidadãos brasileiros, para, assim, manter uma luta que começou anos atrás e não pode parar.