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Enviada em: 01/10/2018

Na Segunda Guerra Mundial, muitas crianças eram criadas em campos de concentração e devido às péssimas condições dos locais, boa parte acabava morrendo. No Brasil, embora tenha condições de melhores de vida na maior parte do país, a mortalidade infantil voltou a crescer por diversos fatores, como saneamento básico e falta de investimentos na saúde. Nesse sentido, rever a situação social dessas pessoas é fundamental para avaliar seus efeitos na contemporaneidade.      Primeiramente, é válido destacar as causas da problemática discutida. Apesar de existir uma lei que torna obrigatório que todos brasileiros tenham o beneficio do saneamento básico, a pesquisa do instituto Trata Brasil mostra que cerca de 50% da população brasileira não tem esgoto tratado. Além disso, epidemias ligadas a vetores como o aedes aegypti e o próprio aumento do número de pessoas na extrema pobreza trazem consequências rapidamente.      Outrossim, é importante avaliar as consequências do descaso com a população. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2016, houve um crescimento de 5% na mortalidade de crianças no Brasil. Essa situação é agravada com a epidemia de recém nascidos como a microcefalia, além das mortes por desnutrição e fome. Assim, recursos básicos que tinham uma previsão de melhora a cada ano, voltam a serem vilões de mais vítimas.      Diante dos fatos supracitados faz-se necessário que o Ministério da Saúde se baseando no princípio Aristotélico de tratar os desiguais na medida da sua desigualdade, intensifique o saneamento básico, vacina e tratamentos de infectados a partir de recursos de setores públicos e privados. Assim, haverá uma melhora significativa na qualidade de vida da população tanto a curto, mas principalmente, à longo prazo.