Materiais:
Enviada em: 08/08/2018

Em 2002, a ONU definiu as "8 Metas do Milênio", as quais visam a uma melhora da qualidade de vida no mundo. Dentre essas metas está a redução da taxa de mortalidade infantil. Porém, contradizendo esse objetivo, tal índice apresentou um aumento no Brasil, o que não ocorria desde 1990, de acordo com o Ministério da Saúde. Nesse sentido,  surge um grave problema social e de saúde pública, que deve ser combatido.      Convém destacar, a princípio, fatores sociais responsáveis por essa problemática. Conforme a Organização Mundial de Saúde, a taxa aceitável de mortalidade desse tipo é de dez mortes a cada mil crianças. No Brasil, entretanto, foram quatorze mortes a cada mil em 2016, aproximadamente. Isso evidencia a negligência do Estado em relação à questão, uma vez que não há políticas públicas efetivas nessa área, fato comprovado pela falta de saneamento básico para muitos, uma das condições mínimas para a redução da mortalidade infantil.      Além disso, destaca-se o despreparo da saúde pública ao lidar com o impasse. A Constituição Cidadã assegura saúde de qualidade a todos, embora isso não seja constatado na realidade. Isso porque, em muitos casos, não há assistência médica adequada para as gestantes. Dessa forma, o bebê, que ainda nem nasceu, pode correr risco de vida. Ademais, pesquisas do Ministério da Saúde indicam queda no número de crianças vacinadas, as quais ficam suscetíveis a graves doenças, elevando o índice de mortes nos primeiros meses de vida.      Torna-se evidente, portanto, que medidas são necessárias para mitigar a mortalidade infantil. Sendo assim, o Estado deve garantir condições propícias para a vida e a saúde de gestantes e crianças, por meio da criação de políticas públicas que abranjam fatores como o saneamento básico, por exemplo. O Ministério da Saúde deve, por sua vez, assegurar acompanhamento e orientação de qualidade às gestantes, bem como, em parceria com a mídia, veicular campanhas de vacinação, mostrando sua importância para a vida das crianças.