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Enviada em: 08/08/2018

Aprendendo com Paulo Freire        A Constituição de 1988 - ordem que garante uma vida plena ao cidadão - tem sido uma das maiores conquistas mais requisitadas até hoje, nas "Terras Brasilis". No entanto, tal ordem não é colocada em prática no meio infantil, uma vez que, a baixa qualidade de vida oferecida, tanto para às gestantes quanto para os bebês tem uma grande influência no aumento das mortes desses indivíduos no cotidiano. Diante disso, torna-se passível de discussão, a mortalidade infantil no Brasil.      No que se refere à problemática em atual, pode-se tomar como primeiro ponto a ser discutido, a falta de suporte dado às gravidas no período de gestação. Nesse contexto, a ausência de assistência médica plena atrelada à falta de unidades específicas para estas, consolidam-se como fatores motivadores para o aumento da mortalidade infantil no cotidiano. Segundo o Instituo de Pesquisas Médicas da USP, no Brasil, morrem mais de 1000 bebês por mês, sendo que 72% das mães afirmam não terem tido suporte nas unidades neonatais. Logo, se há a necessidade de tal ponto deixar de ser visto apenas como fatos cotidianos e passar a ser encarado como um problema de ordem social a ser equacionado e resolvido de modo imediato.      Indo um pouco mais adiante na questão, o precário saneamento básico destinado ao recém nascido é um outro ponto a ser ressaltado frente a mortalidade infantil em questão. Segundo uma notícia veiculado ao Brasil pela revista Le Monde Diplomatique, em janeiro deste ano, 1 em cada 3 bebês que morrem no pós-parto são diagnosticadas com desnutrição, e tem como causas fundamentais, a falta de medicamentos e uma alimentação adequada. Isso mostra o quanto o Estado é falho no comprimento de seus deveres para com a sociedade. Dessa foma, igualdade, dignidade e fraternidade, são mais do que palavras , são premissas que asseguram uma vida plena à todos na sociedade contemporânea.      Parafraseando o escritor Paulo Freire, a estratégia é a premissa da vitória. Tomando como norte a máxima do autor, é condição "sine qua non" ações concretas e específicas que elimine a mortalidade infantil no Brasil. Nesse sentido, é indispensável a participação do Estado, pelo seu caráter socializante, na implementação de mais unidades neonatais e uma ampliação no quadro medico, no intuito de dar  um maior suporte às gestantes, de modo a garantir um parto saudável aos recém nascidos. Além disso, faz-se necessário, a incrementação de um acompanhamento especifico aos bebês, oferecendo-lhes  um maior estoque de remédios e de alimentos saudáveis, de modo à assegurar uma vida pós-parto digna e plena a estes. Somente assim, com as táticas desenhadas no campo de batalha, poder-se-á ressoar, como brado retumbante, nas terras do Impávido Colosso, o grito de Brasil mais resiliente.