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Enviada em: 09/08/2018

O movimento feminista iniciado na década de 60, nos EUA, trouxe para o mundo diversos dogmas como, em especial, a questão do aborto, o qual é visto como uma ação justificável pelas manifestantes. Nisso, o Brasil, que se encontra em um cenário no qual o aborto não é legalizado, numerosos recém-nascidos são abandonados em locais desumanos em razão da brutal crueldade de pais que não se responsabilizam pelos cuidados de uma criança. Além disso, a falta de condições básicas para a sobrevivência de uma criança é muito evidente em diversos lugares do país, tais como, regiões de difícil acesso em meio rual ou periferias em situações insuportáveis pela falta do saneamento básico.        Nesse contexto, a carência de uma infraestrutura capacitada para ser evitada a infestação de seres-vivos, os quais transmitem doenças infecciosas, é uma das maiores adversidades quando se trata da sobrevivência de um bebê, sendo esse uma das principais vítimas da contaminação. No continente africano, onde se encontram as piores qualidades de vida, a taxa de mortalidade infantil é quatro vezes maior do que no Brasil e esses dados apresentam a relevância do saneamento básico. Ademais, as más condições de vida perpetuadas em algumas periferias, também, refletem gravemente sobre mães em período de gestação, pois, como a criminalidade e o tráfico de drogas é muito presente nas marginalidades, muitas dessas mulheres são viciadas em determinados entorpecentes, o que fere seriamente a vida do feto.        Sob outra perspectiva, moradores muito distantes dos centros urbanos não têm sumo conhecimento sobre o campo da biologia que, em diversas circunstâncias, pela falta de informação dos pais, uma criança nascida e não vacinada tem os dias contados, a falta de imunidade combinada com a residência em uma área de grande concentração de insetos e animais, aponta grandes riscos de vida à criança. De outra forma, em áreas de super população, como as metrópoles, a poluição devasta todo território e, a grande quantidade de poluentes pela atmosfera, pode causar problemas respiratórios para um bebê que, dependendo do estado de formação, é o fator limitante para sua vida.        Dessarte, a problemática deve ser solucionada. Cabe ao Ministério da Saúde adotar o conceito do aborto seguro até o terceiro mês gestacional ao contar com clínicas especializadas no processo, para que cidadãs tenham a opção de abortar seguramente um ser cujo sistema neurológico ainda não foi desenvolvido a fim de evitar as crueldades realizadas com um recém-nascido desprezado. Além disso, a conscientização popular por meio de propagandas e anúncios transmitidos pela mídia que venham a mostrar a pertinência da vacinação regular como a realização de palestras nas escolas que exibem os efeitos colaterais do uso de drogas na gestação, para assim, reduzirem as taxas de mortes infantis.