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Enviada em: 09/08/2018

A injustiça que se faz a um é uma ameça a todos. A fala do filósofo iluminista do século XVIII Montesquieu, nos permite refletir sobre a gravidade do aumento da mortalidade infantil no Brasil. Diante disso, convêm realizar uma análise crítica sobre essa problemática influenciada não só pela ineficiência do Estado, mas também pela sociedade.  É notório que em países subdesenvolvidos a precariedade da infraestrutura básica de saúde se torna corriqueiro, fato este que, influencia em prejuízos na salubridade infantil. Dessa forma, segundo o jornal O Globo, se o setor da saúde continuar a ser negligenciado, os casos de crianças que morem antes de completar um ano crescerão de formar exponencial. Em vista disso, é inaceitável a ineficácia dos governantes na administração, a qual afeta negativamente esse cenário.  De maneira análoga ao ideal do pensador, Montesquieu, a desinformação representa uma ameça a toda a população, uma vez que os coloca em risco, especialmente as crianças, sendo assim, combate-la faz-se necessário. Nesse sentido, muitos responsáveis não são capazes de identificar o momento certo de levar seus filhos ao médico, quanto mais tarde o fazem, maiores são os riscos de ocorrer uma tragédia. Logo, é de fundamental importância uma mobilização social contra esse tipo de problema.  Portanto, para a resolução desse impasse o governo federal deve investir na reestruturação de seu sistema de saúde por meio de parceiras com os municípios de modo a começar pelas regiões mais necessitadas, as quais deverão ser listadas pelos prefeitos em relação ao combate a desinformação, bem como a falta de atendimento médico. Espera-se, com isso, uma redução nos casos de mortalidade infantil.