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Enviada em: 15/08/2018

No que se refere ao aumento da taxa de mortalidade infantil no Brasil, é possível afirmar que houve um aumento de 5%, o equivalente a 14 mortes dentre 1000 crianças até 5 anos de idade, no ano de 2016 em relação ao ano anterior, é o pior índice em mais de duas décadas, de acordo com o Ministério da Saúde. Visto que o país passa por uma forte crise econômica aliada ao descaso do poder publico com as famílias de baixa renda.   Relativo a economia pode-se perceber que o Brasil enfrenta uma crise tão ruim quanto a de 1930 com o recuo do PIB em dois meses seguidos, acarretando o aumento do desemprego em 12,5% segundo o IBGE. Houve também cortes de verbas e contingenciamento orçamental de programas sociais que ajudam na renda de famílias que vivem na extrema pobreza, como bolsa família e rede cegonha que tem com objetivo o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez.   Convém lembrar ainda que são poucos os postos de saúde que contam com o serviço de pré natal causando desconforto para as futuras mamães que não só precisam se deslocar para bairros vizinhos para obter o tratamento mas também se deparam com a super lotação do local e a falta de profissionais qualificados para atende-las, por esses motivos as mesmas abandonam o acompanhamento medico e sem essa supervisão cada vez mais  nascem crianças prematuras e com má formação dos órgãos.   Além disso, há a preocupação na hora do nascimento, existem relatos que mulheres têm seus filhos no chão dos hospitais públicos por falta de leito com a ajuda de enfermeiras,  sem higiene adequada para o procedimento, expondo o bebê a bactérias, infecções e vírus.   Sendo assim, é necessário que o governo tome algumas atitudes para diminuir essa taxa exorbitante como: realizar concursos públicos para a área da saúde aliado à oficinas de qualificação, com isso implementar em todos os postos de saúde a rede cegonha e aumentar a ala neo natal dos hospitais para oferecer menos riscos aos recém nascidos.