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Enviada em: 09/08/2018

Vírus Zika. Crise econômica. Esses fatores contribuíram para que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, depois de quase 30 anos, a taxa de mortalidade infantil voltasse a crescer no Brasil. Diante disso, faz-se necessário analisar dados e ideias, a fim de buscar solução para tal problemática.          Em primeiro plano, cabe afirmar que, segundo o jornal Folha de São Paulo, desde 1990 o Brasil não tinha um registro de aumento na taxa de mortalidade infantil. Contudo, em 2016, ainda de acordo com esse veículo de informação, o resultado ficou 5% mais alto comparado ao ano anterior. Dessa forma, tendo em vista a contemporaneidade, foi nesse mesmo período que o Brasil passou por um cenário de crise política, acarretando, consequentemente, em um elevado caos econômico. Sendo assim, o Governo deixou de repassar verbas essenciais para, por exemplo, o setor da saúde pública, culminando, então, no óbito de muitos indivíduos antes do primeiro ano de vida, devido à estagnação dos programas sociais.       Sob essa ótica, foi nesse mesmo contexto que o vírus da Zika proliferou-se no âmbito social. Tal epidemia, segundo pesquisadores do Instituto Fio Cruz, é uma causa em potencial para o nascimento de crianças com microcefalia - desenvolvimento anormal do cérebro - e, por conseguinte, para o aumento do número de mortes desses indivíduos. Um exemplo da causa para essa enfermidade é a falta de saneamento básico social, uma vez que o vetor dessa doença se reproduz em água parada.        Fica claro, portanto, que o Ministério da Saúde deve repassar recursos financeiros às secretarias estaduais e municipais para, mediante licitações, contratar profissionais e comprar equipamentos que possibilitem que a limpeza pública de ruas e avenidas, coleta e tratamento de resíduos orgânicos sejam feita de forma eficiente, garantindo melhores condições de saúde para as pessoas, evitando a contaminação e proliferação de doenças.