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Enviada em: 12/08/2018

Na Islândia, país com a menor taxa de mortalidade infantil da Europa, o acompanhamento pleno durante a maternidade é um preceito seguido, religiosamente, pelo Estado. No entanto, tal situação não se verifica, muitas vezes, na realidade brasileira nos últimos anos. Dentre os principais motivos para o recrudescimento da chaga social, destacam-se a precária infraestrutura hospitalar e a falta de campanhas de vacinação.   A priori, é notório que uma das raízes da problemática é a ausência de amparo adequado as mães e aos recém-nascidos. Isso decorre, lamentavelmente, devido a inobservância do Estado diante das necessidades elementares, que vão da gestação ao nascimento da criança, como o acompanhamento contínuo de médicos especialistas e exames periódicos. Tal situação rompe o conceito rousseauniano de " Contrato Social ", em que o Governo, por meio do poder, manteria as regras e vantagens igualmente para todos. Logo, é necessário um maior respaldo governamental, de amplo espectro, durante e pós-gravidez.   Além disso, nota-se, ainda, que o ínfimo número de campanhas de vacinação intensifica a epidemia social. Isso acontece, infelizmente, porque a governança, frequentemente, prima apenas por campanhas esporádicas nos veículos de comunicação, atrelado a isso, a ausência de saneamento básico, sobretudo nas áreas periféricas dos grandes centros urbanos, aumenta as chances de mortalidade dos menores. Nessa perspectiva, a uma ratificação da concepção hobbesiana de determinismo, na qual fenômenos materiais estão interligados e determinados por relações profundas de causa e efeito. Dessa forma, é necessário, em regime de urgência, a criação de meios  para divulgação da vacinação e controle de doenças.  Infere-se, portanto, que a adoção de medidas capazes de minimizar a mortalidade infantil no Brasil tornam-se imprescindível. Faz-se necessário que as Secretárias Municipais de Saúde, crie um programa, direcionada aos bairros carentes, composta por médicos especialistas e psicólogos, que prima essencialmente no atendimento adequado as condições individuais, com a pretensão de oferecer um serviço mais humanizado as mães. Ademais, o Ministério da Saúde, em consonância com a mídia televisiva, deve criar uma campanha, com abrangência nacional, salientando fundamentalmente na relevância e necessidade da vacinação, com o escopo de promover o direito à saúde de qualidade. Somente assim o Brasil poderá-se comparar a nações desenvolvidas de forma cabal.