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Enviada em: 12/08/2018

Entre as Metas do Milênio, documento desenvolvido pela Organização das Nações Unidas (ONU), está a de “reduzir a mortalidade infantil”. No entanto, no atual contexto social brasileiro, essa meta mostra-se longe de sua realização, já que tem aumentado o número de mortes prematuras de crianças. É necessário, portanto, um estudo que vise diagnosticar as causas do problema, bem como a negligência das mães em função do problema, afim de solucioná-lo.     Em primeira análise, a morte na primeira infância, especificamente até um ano de idade, que se encaixa no que é a mortalidade infantil, é decorrente de anseios fundamentais negligenciados à população mais carente, como é o caso do saneamento básico, plano de saúde eficaz e uma alimentação rica nos nutrientes necessários para o desenvolvimento do feto e, posteriormente, da criança. Vê-se, portanto, que a indiligência no investimento por parte do governo em requisitos indispensáveis aos indivíduos situados na faixa etária de zero a um ano é a principal causadora do problema.    Em segunda análise, encontra-se a falta de um acompanhamento efetivo às gestantes como um impulsionador das mortes de fetos e crianças. Embora por parte seja um defeito do Ministério da Saúde, ao não facilitar em muitos casos o acesso aos programas, o desleixo na realização dos procedimentos muitas vezes parte da própria mulher grávida, que não percebe a grande importância de tais consultas e terapias regulares e, por isso, acabam em desídia.     Diante dos argumentos supracitados e da relevância do problema, é necessária a intervenção do Estado e da população para a sua solução. O Ministério da Saúde deve, de forma persuasiva e perspicaz, juntamente a ONGs locais e nacionais focadas em crianças e mulheres, gerenciar uma campanha que conscientize as gestantes e lactantes sobre a importância do acompanhamento na geração e desenvolvimento do bebê, bem como viabilizar os meios para que o tal seja realizado. Ao nível municipal, a Secretaria de Desenvolvimento da Infraestrutura deve oferecer saneamento básico a toda população, já que é um direito que, quando negligenciado, ocasiona a doença e a morte de centenas e milhares de crianças. Quando a população for consciente e o Estado eficiente, o número de mortalidade infantil reduzirá como o planejado.