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Enviada em: 12/08/2018

Após um excelente empenho de entidades competentes, com campanhas e movimentos a favor do combate a mortalidade infantil, em 2015, o número de mortos, antes de um ano de vida reduziu significativamente, contudo, em meados de 2016 a incidência de recém-nascidos mortos cresceu. Tal situação é originada devido a duas causas principais: o corte em ações de redução à mortalidade na natalidade e a insuficiente busca de acompanhamento durante a gravidez. Com isso, é urgente a necessidade de parceria entre governo e sociedade para amortização da referida problemática.       À guisa de Hannah Arendt, “a essência dos direitos humanos é o direito a ter direitos”. Nesse contexto, o aumento de fatalidade infantil, por ser um problema que está ligado ao corte em ações de redução dessa mortalidade, como propagandas de incentivo e redução em programas de ajuda financeira, encaixa-se perfeitamente nas palavras da filósofa, visto que, investimentos em programas sociais foram reduzidos; a exemplo, são os dados do universo online (Uou), no qual revela um corte de 543 mil grupos cortados do bolsa família, isso causa o avanço da pobreza extrema de 11,2%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e contribui para o aumento de mortes infantis, pois reduz as condições de cria-los. Dessa forma, incrementar investimentos em prol o desenvolvimento social é indispensável.          A posteriori, a insuficiente busca de acompanhamento médico na gestação é um importante tópico fomentador desse problema. Essa conjuntura valida-se no fato de que, dados do Ministério da Saúde indicam que em Estados no norte do Brasil apenas 46% das mães buscam auxilio médico na gestação, por motivos de baixa escolaridade e insuficiente profissionais; o que gera sérias consequências como retrocesso no índice morte precoce, pois sem acompanhamento médico, gestantes estão vulneráveis a complicações, das quais podem ser evitadas na gravidez com ajuda profissional. Assim, é relevante promulgar formas de incentivar ao pré-natal.         Infere-se que, o corte em ações de redução à mortalidade na natalidade e a insuficiente busca de acompanhamento durante a gravidez são, portanto, importantes vetores dessa problemática. Para desconstruir esse panorama é imperativo que Estado em esforço Mutuo com o Ministério da Saúde, incremente erário em programas sociais como o bolsa família, de modo a incluir mais famílias ao benefício, concomitantemente, na saúde incentive por meio de propagandas e campanhas nas quais visem visitas de profissionais em residências com pré-natais, o bem estar de gestantes, com fito de tornar o país ao mapa de redução da fatalidade infantil.