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Enviada em: 13/08/2018

O Brasil vinha sendo destaque em relação a diminuição da taxa de mortalidade infantil ao longo de duas décadas. Porém, segundo o Ministério da Saúde, esse índice voltou  a crescer, registrando um acréscimo de 4,9% de 2015 para 2016. Pode-se afirmar que a crise econômica brasileira dos últimos anos e os cortes na saúde pública são as principais causas desse aumento.       Primeiramente, deve-se destacar que a crise econômica no Brasil é um fator que influenciou o crescimento da taxa de mortalidade. Isso ocasionou desemprego e estagnação dos programas sociais por parte do governo, impactando na renda familiar. Por consequência, as famílias tiverem menos recursos financeiros para a compra de alimentos e remédios fundamentais para as gestantes e as crianças. Assim, favoreceu a ocorrência de óbitos de recém-nascidos e crianças pequenas devido à ingestão insuficiente dos nutrientes necessários para fortalecer seus sistemas imunológicos.       Além disso, o corte de verba destinada à saúde pública contribuiu para o aumento significativo dos óbitos infantis. Essa medida intensificou a precariedade dos serviços básicos oferecidos nos hospitais como pré-natal, assistência às gestantes de risco, consultas pediátricas e oferta de medicamentos. Por consequência, essa ineficiência no atendimento às grávidas e infantes ocasionou uma suba da mortalidade, principalmente, em épocas de epidemia como a do zika vírus e H1N1 que, sem tratamento adequado, leva crianças à morte.       Fica claro, portanto, que medidas devem ser tomadas para impedir o aumento da taxa de mortalidade infantil. Logo, o governo federal deve priorizar o investimento à saúde, com a aquisição de materiais hospitalares, ampliação do número de leitos nas alas pediátricas e contratação de obstetras e pediatras, a fim de cuidar das crianças desde o período de gestação. Ademais, o governo deve dar continuidade aos programas sociais que oferecem auxílio financeiro às famílias para que possam ter acesso à alimentação adequada e medicamentos necessários.