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Enviada em: 13/08/2018

Após décadas de queda, a mortalidade infantil obteve um aumento significativo nos últimos anos. Embora exista políticas públicas que visem garantir a qualidade de vida aos menores, ainda há fatores que comprometem sua eficácia, como a precariedade socioeconômica de parte da população e superlotação nos espaços públicos de saúde.    Indubitavelmente, a inexistência de uma vida digna de muitos brasileiros apresenta-se como um fator favorável ao aumento da mortalidade infantil. Segundo dados da Unicef, as mortes de bebês após os 27 dias de vida estão relacionadas às condições sociais e econômicas da população, evidenciando que os locais mais pobres são os mais vulneráveis. Dessa forma, muitas crianças não possuem assistência adequada e morrem precocemente.    Além disso, a falta de vagas em hospitais e postos de saúde dificulta o auxílio necessário às mulheres grávidas. Conforme o filósofo John Locke, o Estado deve garantir a felicidade e o bem-estar de todos os cidadãos. Assim, a ausência de acompanhamento às mães por meio do pré-natal contribui para o crescimento de doenças e malefícios à saúde da criança durante a gestação. Dessa forma, essas pessoas têm seu direito social, presente na Constituição Cidadã, violado.   Diante dos fatos supracitados, fica evidente que o aumento da mortalidade infantil deve ser combatido. Portanto, é necessário que o Estado, por meio do Ministério da Saúde, disponibilize agentes que sejam responsáveis por irem aos locais mais desfavorecidos, para acompanhar a gravidez das gestantes regularmente, também após o nascimento. Além disso, o governo deve criar mais postos de saúde específicos para os menores, a fim de minimizar a falta de vagas nos hospitais. Assim, será possível obter uma vida digna à todos e reduzir a mortalidade infantil.