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Enviada em: 13/08/2018

Surpreendentemente, desde 2015, o Brasil vem enfrentando um grave problema: o crescimento significativo da taxa de mortalidade infantil. Esse índice esteve em queda constante entre os anos de 2000 e 2014, conforme os dados apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entretanto, volta a crescer, preocupa a população e caracteriza risco à saúde pública. Por certo, o alto número de mortes infantis só existe por falta de cuidados essenciais de saúde e saneamento.             Nessa perspectiva, o atendimento médico-hospitalar, o pré-natal e a nutrição contribuem para o desenvolvimento infantil. Por outro lado, esses elementos estão intimamente correlacionados ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Essa premissa pode ser reafirmada com o estudo do Banco Mundial de 2015. Uma vez que tal análise mostrou que países africanos têm a maior taxa de mortalidade do mundo. Analogamente a isso, países que possuem um alto IDH, como Islândia, Itália e Alemanha, apresentam as menores taxas de letalidade. Assim, a falta de assistência médica e a presença da fome favoreceram, diretamente, a mortandade africana. E, devido à crise econômica brasileira, também cooperaram com a inversão da realidade nacional.          Além disso, condições precárias de saneamento aumentam a disseminação de infecções e doenças. Em virtude disso, há, proporcionalmente, uma elevação da ocorrência de óbitos. A saber, no século XIV houve uma pandemia, peste negra, que resultou na morte de um terço da população humana. Embora sejam períodos bem distantes, ambos os casos possuem o mesmo viés: a falta de práticas de higiene. Por isso, essa ação é propicia à transmissão de patógenos entre os humanos. Como consequência, esses agentes biológicos podem ocasionar até a morte. Dessa forma, ao se negligenciar condições básicas de saneamento, mães e filhos estão susceptíveis aos riscos eminentes desse contato.               Portanto, a qualidade de vida e sobrevivência desses indivíduos está intimamente relacionada à eficiência dos serviços públicos a sua volta. Como por exemplo o acesso à saúde, às vacinas e às medidas assépticas. Logo, cabe ao Poder Público e às Secretarias de Saúde investir em novos postos de saúde, que promovam campanhas de vacinação e disponibilizem o pré-natal, a fim de que sejam meios de prevenção às possíveis causas da mortalidade. Ademais, compete às prefeituras municipais, ampliar a infraestrutura de coleta de lixo, comprando novos veículos e contratando mais pessoas, além de coletar e tratar o esgoto da cidade, por meio de uma estação de tratamento, para que a incidência de doenças contagiosas possa reduzir. Enfim, focando na prevenção, o Brasil poderá reduzir novamente sua taxa de mortalidade.