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Enviada em: 13/08/2018

O fruto das desigualdades sociais    Entre as Metas do Milênio, documentário desenvolvido pela ONU, está a de reduzir a mortalidade infantil. Porém, no Brasil contemporâneo, o aumento de tal taxa dificulta a efetivação desse objetivo, caracterizando um desafio que deve ser combatido pela sociedade. Desse modo, a negligência de serviços básicos para indivíduos de baixa renda e a falta de assistência ás gestantes se encontram entre os principais motivos dessa taxa.    Segundo o Ministério da Saúde, o percentual de mortalidade na infância, ou seja, antes de completar um ano, subiu 11% em 2016. Isso ocorre, primordialmente, devido à escassez de serviços básicos de qualidade para a população carente, como o saneamento básico, saúde, educação e alimentação rica em nutrientes indispensáveis para o desenvolvimento adequado do feto. Tal fato, desencadeia o aumento da proliferação de doenças que afetam as gestantes e, consequentemente, a criança.    Ademais, a assistência pré natal é um importante componente da atenção às mulheres grávidas, entretanto, no Brasil, tal direito é ineficiente. Nesse contexto, a dificuldade no acesso, início tardio, número inadequado de consultas e realização incompleta dos procedimentos preconizados, agravam tal impasse. Em consequência disso, ocorre o aumento dos riscos à saúde da parturiente e do recém-nato.    Torna-se evidente, portante, que a mortalidade infantil é uma problemática fortemente presente na sociedade brasileira e necessita de métodos preventivos. Nessa conjuntura, o governo, através do Ministério das Cidades, deve elaborar um conjunto de programas sociais que proporcionem infraestrutura completa e igualitária para toda a população, a fim de reduzir as discrepâncias sociais. Além disso, é imprescindível que o Ministério da Saúde, disponibilize planos pré e pós-natal de qualidade, com o objetivo de favorecer a gestação. Assim, será possível, alcançar a meta de minimizar os óbitos na infância.