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Enviada em: 14/08/2018

Estabelecida como uma das "metas do milênio" da ONU, a redução da mortalidade infantil é debatida internacionalmente. No Brasil, por exemplo, o aumento das taxas relacionadas ao problema é associado principalmente às deficiências no sistema de saneamento básico, bem como à carência de assistência hospitalar pública de qualidade.    Em primeira análise, cabe ressaltar a deficitária rede de saneamento brasileira, afetando diretamente as crianças de famílias carentes. Nesse sentido, pode-se destacar que os entraves relacionados ao tratamento de água e esgoto podem acarretar em doenças como cólera, hepatite A e disenteria, contribuindo para a contaminação dos infantes, que por possuírem sistema imunológico mais sensível, acabam falecendo. É inaceitável que em um país dito em desenvolvimento, condições sanitárias básicas não atinjam toda sua população.    Em segunda análise, salienta-se o carecimento de assistência hospitalar pública que atenda aos brasileiros de forma satisfatória. A partir disso, o aumento da mortalidade infantil se evidencia pelas dificuldades que gestantes e menores enfrentam ao buscarem tratamento médico. Dessa forma, lamentavelmente, recém-nascidos e crianças menos abastadas enfrentam filas de espera que duram meses, lidam com a ausência de material e medicamentos, baixo número de médicos e precária infraestrutura, o que corrobora para que se torne um desafio crescer de forma saudável.     Nessa perspectiva, entende-se a necessidade da adesão de medidas que promovam a diminuição da mortalidade infantil no Brasil. Urge, portanto, que o Governo, a partir do Ministério da Saúde, direcione suas verbas à construção e melhoramentos dos hospitais públicos, aumentando o número de pacientes beneficiados e melhorando a qualidade do atendimento, bem como à contratação de maior contingente de profissionais de saúde, afim de melhor atender à população infantil. Cabe também, a expansão das redes de saneamento básico, visando diminuir os riscos de contaminação de doenças para as crianças brasileiras.