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Enviada em: 17/08/2018

Entende-se como mortalidade infantil, a morte de crianças até o primeiro ano de vida, que na maioria das vezes poderiam ser evitadas. No Brasil, desde 2000 até 2015, a taxa de mortalidade reduziu gradativamente. Entretanto, a partir de 2016, o padrão de redução se inverteu, subindo novamente e preocupando profissionais da saúde. Com efeito, deve-se analisar a precarização do sistema sanitário e a negligência do saneamento básico.     Em primeira análise, com a saúde pública escassa de recursos, muitas gestantes não são corretamente assistidas. É incontestável que toda grávida necessita de cuidados médicos para acompanhar a saúde, como, por exemplo, o pré natal, que visa identificar e tratar doenças que podem comprometer a vida da mãe e do bebê. No entanto, na ausência desse acompanhamento muitos recém-nascidos vem a óbito.     De outra parte, o saneamento básico é um dos principais causadores da mortalidade infantil. Isso ocorre, pois, diversos brasileiros habitam em locais insalubres -sem tratamento de água e esgoto-. Ademais, como assegura a Constituição Federal de 1989, que a saúde é prevista como direito fundamental e social, crianças e bebês não sejam prejudicados pela sua ausência.     Torna-se evidente, portanto, que a taxa de mortalidade infantil no Brasil está crescendo. O Governo Federal, por sua vez, junto ao Ministério da Saúde, compete investir no Sistema Único de Saúde-SUS-, por intermédio da capacitação dos profissionais da ginecologia e na infraestrutura dos hospitais para a realização de exames efetivos, a fim de atenuar a mortalidade dos bebês. Além disso, o Governo deve assegurar o saneamento básico para todos, por meio da criação de  usinas de tratamento de água e esgoto, para inibir doenças e infecções que acometem a saúde das gestantes e crianças. Assim, a mortalidade infantil será erradicada da sociedade brasileira.