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Enviada em: 14/08/2018

Após o período militar no Brasil, foi promulgada a Constituição de 1988 que, dentre outras coisas, garantia à população acesso a saúde de qualidade. Nesse momento, teve-se a impressão de que as crianças brasileiras teriam maior acesso às vacinas e que isso reduziria a taxa de mortalidade infantil no território nacional. Entretanto, devido a deficiências no sistema de saúde pública e distribuição de renda no país, desde 2015 a quantidade de crianças menores de 1 ano que morrem aumentou e isso é um problema grave da sociedade brasileira atual.   Nesse sentido, a ineficiência do sistema de saúde pública no Brasil apresenta-se como principal causador desse problema. Entende-se que a vacinação é extremamente importante para a prevenção de doenças, visto que, através da injeção de antígenos inativos, o próprio organismo é induzido a produzir anticorpos específicos. Logo, a dificuldade de acesso da população infantil, principalmente residente em zonas rurais afastadas a vacinação permite que essas pessoas contraem enfermidades.   Além disso, o fato de o Brasil possuir péssima distribuição de renda ajuda a aumentar a taxa de mortalidade infantil. De acordo com dados do Banco Mundial, a Argentina, que têm PIB inferior ao brasileiro, possui menores índices de mortes de crianças até 1 ano de idade. Isso demonstra que a distribuição de renda no Brasil é mal feita e há impedimento que parte da população tenha acesso a recursos fundamentais no combate às doenças, como saneamento básico e produtos de higiene pessoal.   Por conseguinte, além de ser prejudicial a qualidade de vida das pessoas, o aumento do número de crianças mortas no território brasileiro traz consequências negativas. Sabe-se que o IDH - índice de desenvolvimento humano - considera mortalidade infantil, expectativa de vida e renda per capita aspectos importantes para a vida das pessoas. Com isso, a diminuição do IDH causa problemas financeiros, visto que grandes empresas e indústrias estrangeiras diminuem os investimentos realizados no país.   Portanto, conclui-se que o aumento da mortalidade infantil viola os princípios da Constituição de 1988 e é prejudicial às pessoas do Brasil. O Ministério da Saúde deve criar o programa Vacina para Todos, no qual médicos e enfermeiros viajarão para zonas rurais distantes com o propósito de vacinar pessoas carentes. Além disso, o Governo federal deve aumentar a disponibilidade de vagas para o Bolsa Família, o que causará redução da má distribuição de renda. Com essas ações, a população terá mais acesso aos bens de saúde e produtos de higiene pessoal, o que permitirá menor incidência de enfermidades e consequentemente haverá redução da mortalidade infantil no país.