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Enviada em: 19/10/2018

O  início de uma vida em xeque   É, notadamente, exposto que o direito a vida é o princípio de todos os outros direitos. Contudo, no Brasil, esse conceito é posto em xeque, em se tratando da seguridade da vida da mãe e do nascituro, haja vista o aumento da mortalidade infantil nos últimos anos. Isso dar-se, principalmente, pela prematuridade dos nascimentos, ocasionado pela precaridade nos pré-natais ofertados à mãe nos muitos hospitais brasileiros.   Pode-se citar, por exemplo, o ranking de prematuridade em que o Brasil ocupa o 10° lugar, com cerca de 300 mil nascimentos de prematuros por ano, o que segundo a ONG Prematuridade.com, é uma das principais causas de morte. Tendo em vista, que os bebês prematuros nasceram antes do momento por conta da falta de pré-natal, fumo, álcool, estresse, entre outros.    Uma das principais causas da persistência desse problema, e até seu agravamento, é a falta de efetiva assistência médica antes do parto, haja vista a precária situação de alas de pré-natal das muitas unidades de saúde do nosso país, com falta de profissionais e de materiais básicos para o atendimento, dever da união, estados e municípios firmado pela Constituição Federal de 1988.   De acordo com os fatos mencionados, faz-se necessário uma desconcentração dos recursos da saúde, arrecadados com impostos, que ficam com a União, por fim, dando maior autonomia aos municípios para investir melhor nos seus hospitais e UBS's, quanto aos atendimento antes da gravidez, já que cada município tem suas particularidades. Assim, a futura mãe e o bebê terão maior qualidade de vida, dando maior credibilidade a sabedoria popular que diz que é melhor prevenir do que remediar.