Materiais:
Enviada em: 15/08/2018

O Ministério da Saúde conferiu a subida dos números de mortes infantis como consequência da crise em que vive a nação, entre outras. No entanto, embora o que se observou foi a diminuição satisfativa desde 2001, seguindo o progresso econômico, atualmente, começou aumentar. Por esta razão, discute-se o aumento da taxa de mortalidade infantil no país. Neste contexto, é possível visualizar que os anos de crescimento nacional mascararam a realidade da saúde pública no Brasil.   A priori, com o pais crescendo, os brasileiros tiveram condições de ter acesso a saúde privada, mas com a crise  deixaram de usar este meio e voltaram a usar o serviço publico. Sendo assim, se por um lado, a economia influencia nessa taxa, visto que, proporcional à queda dessa estatística nos últimos anos, houve fortalecimento econômico. Conforme, comparação entre gráficos destes dois temas disponível na internet pelo Governo Federal. Por outro lado, o legado de um período farto aos cofres públicos é de hospitais sucateados, falta de profissionais, unidades de apoio e etc. Portanto, não  se pode, simplesmente, culpar a crise. Diante disso, o que é possível é, a partir dela, entender que a administração pública foi insuficiente. Assim, o resultado é maior nível nesta taxa, confirmados em 2016 por dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), disponíveis na internet.    Diante disso, o crédito pela diminuição dos números de morte infantil nos anos de 2001 até 2014 não tem ligação com melhora da saúde pública no país. Desse modo, o que se pode perceber é que com o crescimento financeiro a iniciativa privada se desenvolveu na área hospitalar e beneficiou muitas mulheres neste período, mas que com a crise se viram obrigadas a volta pra hospitais públicos e descobriram que este setor não recebeu estruturação necessária. Logo, o que houve nos anos de abundância teve consequência direta (resultante principalmente do meio particular) na queda da taxa em questão, mas a crise não pode fazer outra coisa a não ser apontar a má gestão pública no período.   Portanto, o Poder Público é responsável pelo aumento da taxa discutida e medidas devem ser tomadas. Para isso, o Governo Federal deve disponibilizar nas leis orçamentaria recursos para construção de hospitais e contratação de profissionais. Neste sentido, o Ministério da Saúde pode fazer uma parceria com Ministério de Educação - pois com acadêmicos há maior mão de obra, menor custo e desenvolvimento científico positivo- para construção de mais hospitais universitário para cidades com maiores índices desta taxa e anexar farmácia neles com medicamentos gratuitos para gestantes. Além disso, diante da urgência deve haver processo simplificado para contratar mais profissionais emergenciais e posteriormente deve ser feito concurso nessa área. Assim, a saúde pública começará ser mais eficiente e aos poucos o gráfico deste assunto começará cair novamente.