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Enviada em: 16/08/2018

Após décadas de queda, a mortalidade infantil voltou a ser manchete de jornais brasileiros. Sendo que, esse mal no qual vem ocorrendo estar diretamente ligado à desnutrição, e que já foi erradicada de diversos países. Diante da problemática, podemos afirmar que a austeridade fiscal e a falta de uma rede de proteção são fatores relevantes para o exposto.    Convém lembrar que no ano de 2016, o governo federal adotou a política de austeridade fiscal, que em síntese significa, controle de gastos. Dentre os cortes de gastos públicos, estão as políticas sociais, como por exemplo: a bolsa família. Segundo o SIM( Sistema de Informações sobre Mortalidade), um ano após a criação dessa política social e com aumento dos beneficiários, a tava de mortalidade infantil caiu progressivamente. Em contraste com o ano de 2016, quando, segundo o MDS(Ministério de Desenvolvimento Social) 13 milhões de bolsas foram cortadas, a tava de mortalidade voltou a crescer.    Além disso, o governo com o objetivo de salvar a economia da nação,efetuou cortes fora de medida, e esqueceu a rede de proteção. De maneira alguma as autoridades podem justificar os cortes sociais como o responsável em resolver a crise econômica. Ainda que realmente fosse, o estado deveria apoiar a população carente durante a dificuldade econômica. Sabemos que diversas crianças em nosso país, vão ao ambiente escolar com o objetivo de alimentar, o governo deveria garantir um boa alimentação na escola, já que esta criança não irá obter isso em casa.    Portando, com o objetivo de reverter o aumento da mortalidade infantil no Brasil. O Ministério do Desenvolvimento Social e o Governo Federal, devem garantir às famílias brasileiras, programas sociais, que garantem alimentação, saúde e dentre outros. Tal prática deve ser realizada utilizando impostos das commodities, para assim a mortalidade diminuir.