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Enviada em: 16/08/2018

A celeuma sobre o aumento da taxa de mortalidade infantil no Brasil vem hodiernamente tomando espaço no contexto social. Desde o final do século XX e início do século XXI esses índices nefastos vêm sendo reduzidos. No ano de 2016, contudo, em função do baixo investimento em saúde básica e o fatídico "zica vírus", esse valor voltou a subir. É preciso, portanto, trazer o impasse à tona, para que soluções eficazes e peremptórias possam emergir.          Deve-se salientar, a priori, que a OMS - Organização Mundial de Saúde - considera mortalidade infantil toda criança que vem a óbito antes de completar um ano. De acordo com o site da Uol, tinha-se uma taxa de 12,5% até o ano de 2015; a partir de 2016, a saber, quando o país submergiu na chamada "crise da década" - e, pois, teve de reduzir os gastos para evitar um déficit público-, esse percentual aumentou para quase 15%. Dessa forma, é preciso que o Estado volte a intervir na economia através de uma elevação no investimento em saúde básica, mormente no que tange ao pré-natal, visando amenizar esse problema.        Ademais, não se pode olvidar que em 2016 houve um surto do "zica vírus", que, de acordo com a OMS, mais 215 mil casos foram registrados no Brasil; desse total, 10.800 foram confirmados em gestantes. Por ser um vírus capaz de atingir a placenta do bebê - e como consequência prejudicar a formação do cérebro-, houve uma elevação de mortes de recém-nascidos. Assim, o aumento de 5% na mortalidade infantil deve-se, outrossim, a fatores exógenos, difíceis de serem previstos.        Segundo René Descartes, "não existem métodos fáceis para resolver estorvos difíceis". Destarte, o Ministério da Saúde, juntamente com o Governo Federal deve voltar a investir em saúde básica, criando, por exemplo, hospitais Neonatais, que cuidam especificamente de bebês recém-nascidos, ou com até um ano de vida; além disso, é preciso que nesse ambiente tenha uma assistência gratuita à gestante por meio do pré-natal, evitando, dessa forma que mortes prematuras venham a ocorrer.