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Enviada em: 16/08/2018

Consoante a filósofa hannah arendt, “o mal é fortalecido por um sistema precário”,a falta de qualidade dos serviços públicos acarretam no alto índice de mortalidade infantil. Nesse contexto, não há dúvidas de que essa vicissitude tornou-se desafio real no Brasil o qual ocorre, infelizmente, devido não só à negligência governamental, mas também a falta de discernimento social sobre a problemática em questão.      indubitavelmente, A Constituição federal de 1988 garante o direito a vida a todos os cidadãos, todavia o Poder Executivo não efetiva esse direito. Consoante Aristóteles no livro “Ética a Nicômaco”, a política serve para garantir a felicidade dos cidadãos, logo se verifica que esse conceito encontra-se deturpado no Brasil à medida que a oferta não apenas de serviços públicos básicos , como também da preparação de número suficiente de servidores especializados no cuidado com crianças não está presente em todo o território nacional, fazendo os direitos permanecerem no papel.      outrossim, o desconhecimento da sociedade ainda é um grande impasse ao combate da mortalidade infantil. Tristemente, aliado a falta de serviços básicos a errônea aceitação da população considerada de baixa renda que se contenta com o pouco gerando então um desiteresse social a casos como a falta de saneamento básico um estudo realizado pelo Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Minas Gerais, aponta para a realidade do saneamento básico no Brasil.Segundo a pesquisa, o saneamento básico no país ainda demostra atraso, de forma que apenas 45,7% dos domicílios no país possuem rede de esgoto, e essa falta de saneamento torna a morte de várias crianças por estarem mais expostas a impurezas Assim uma mudança nos valores da sociedade é fundamental para transpor as barreiras no combate aos constantes casos de óbitos infantis.    Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. Cabe a administração pública criar uma maior competência de seus servidores e de seus serviços públicos e  criar um projeto para ser desenvolvido nas instituições públicas(escolas,hospitais por exemplo) o qual promova palestras, apresentações artísticas e atividades lúdicas a respeito do dos direitos sociais– uma vez que ações culturais coletivas têm imenso poder transformador – a fim de que a comunidade geral– por conseguinte – conscientizem-se. Desse modo, o sistema precário sucumbirá.