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Enviada em: 17/08/2018

A união da má gestão de recursos públicos com o déficit econômico enfrentado pelo país atualmente, acarreta uma série de problemas no âmbito social. Um exemplo deste fenômeno é o aumento da taxa de mortalidade infantil, ou seja, o número de crianças que falecem no primeiro ano de vida em um período de tempo determinado. O transtorno exposto existe devido a falta de fundos destinados a área da saúde, o que impede e/ou se torna ineficiente o acompanhamento da gestante no pré e pós parto.  A escassez de meios necessários para a garantia de um dos direitos inerente a todos, o da vida, gera complicações em bebês. De acordo com o site da Globo, os pais de recém-nascidos estão reclamando da falta da vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, hepatite B, entre outros, na rede pública de saúde em Cuiabá. É perceptível que há falta de recursos responsáveis pela imunização das crianças nos centros de atendimento, colocando-as em risco de apresentar as enfermidades que a vacina protegeria. Dessa forma, problemas de saúde considerados possíveis de serem tratados com eficácia, se tornam muito mais graves devido a fragilidade do sistema imunológico do bebê, levando-o a óbito.   Além disso, o procedimento do pré-natal, o que garante a integridade de saúde da mãe e do bebê, é imprescindível. As dificuldades já começam no acesso aos serviços de saúde, sobretudo para consultas especializadas ou procedimentos mais complexos. Essa dificuldade se deve à falta de médicos, enfermeiros e outros profissionais para o atendimento adequado aos pacientes. Além disso, a infraestrutura das unidades médicas são precárias e faltam equipamentos necessários para a realização de exames clínicos e laboratoriais, sem os quais o pré-natal não pode ser realizado. Todas essas situações comprometem a saúde física e mental das mulheres, contribuindo para o surgimento de complicações que poderiam ser evitadas, o que gera uma insegurança quanto a vitalidade do bebê.   Em síntese, é necessário que as prefeituras municipais, em parceria, com o Ministério da Saúde priorizem a área da saúde quanto a disponibilização de recursos financeiros. Dessa forma, os hospitais receberiam verbas e com isso, poderiam contratar mais profissionais especializados, adquirir meios necessários para a realização dos procedimentos e melhorar a infraestrutura dos hospitais. Assim, as mães teriam acesso aos recursos necessários que requer uma gravidez, de forma adequada e eficiente, o que garante a integridade da gestante e a vitalidade da criança. Por consequência, ocorreria a diminuição da taxa de mortalidade infantil no país.