Materiais:
Enviada em: 17/08/2018

No filme "Oito", composto por várias histórias dos mais diversos problemas mundiais, há, em um deles, a inserção do tema de mortalidade infantil, sendo até hoje um tema ainda muito recorrente em nações sub-desenvolvidas e em desenvolvimento, afetando principalmente a população de baixa renda. Com isso, surge a problemática de se combater esta preocupante taxa, que voltou a ter aumento anos após sofrer quedas, no Brasil.        É indubitável que a questão de pobreza extrema e má orientação estejam entre as causas do problema. Muitas vezes, com o grande número de filhos e sem emprego ou ganhando um baixo salário, a mãe acaba por não ter condições de uso de vitaminas importantes na gravidez ou para o filho recém-nascido, acarretando em sua eventual desnutrição, que é outro fator corroborante para levar o bebê à morte.        Outrossim, a grande falta de saneamento básico que as regiões periféricas ainda sofrem também é um fator de risco, aliado à precariedade do sistema público de saúde, que acabam por não dar um atendimento  e acompanhamento adequado à mãe desde a época de sua gravidez, o que influencia na saúde deficitária que o bebê adquire ao nascer. Em regiões mais pobres do Brasil, como Norte e Nordeste, as taxas são ainda mais elevadas, o que reforça a tese de pífias políticas públicas para combater o caso nestes locais.        Entende-se, portanto, que o aumento da taxa de mortalidade no Brasil é fruto de ainda fracas políticas públicas para atenuar o caso e da falta de assistência em regiões pobres. A fim de solucionar o problema, o Governo Federal deve aumentar suas políticas públicas nas áreas de educação e saúde, melhorando o atendimento nos hospitais e levando saneamento básico para todas as regiões do país, além de dar uma melhor orientação às grávidas. De acordo com Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Dessa forma, esse fato social poderá ser gradativamente minimizado.