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Enviada em: 19/08/2018

Segundo o filósofo alemão Hans Jonas: “se o homem pode prever as consequências de seu comportamento, deveria corrigi-lo antes de qualquer prejuízo”. Nessa perspectiva, é válido refletir acerca do aumento da taxa de mortalidade infantil no Brasil. Sendo assim, a precária estrutura do sistema de saúde público e a falta de saneamento básico, junto com o aparecimento de novas doenças virais como a Zika contribuem para a problemática.         De início convém analisar a precária estrutura do sistema de saúde brasileiro, que afeta grande parte da população brasileira, mas, especialmente, as crianças, as quais estão mais expostas a doenças. Desde o governo de Juscelino, há uma maior preocupação com a economia e nisso, há uma pouca preocupação com o investimento da saúde e na melhora do saneamento básico para a população. Nesse sentido, mudanças na administração de gastos, visto a débil situação da saúde e do saneamento são necessárias.         Ademais, porém não menos importante, o aumento de doenças, prioritariamente, virais, contribuem para uma diminuição do crescimento vegetativo e, consequentemente, um aumento da mortalidade infantil no Brasil. Nessa lógica, segundo uma pesquisa feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), exposta no site G1, o país obteve um crescimento de quase 3% na mortalidade infantil, comparando com o ano de 2015. Esse acréscimo, foi devido, especialmente, ao vírus da Zika, o qual possui como vetor o mosquito Aedes Aegypti. Dessa forma, por isso, também, há uma maior demanda para o foco na saúde pública.         Portanto, com a finalidade de impedir a continuidade do aumento da taxa de mortalidade infantil brasileira, cabe ao Estado junto com as empresas privadas, analisar um possível aumento no investimento na área da saúde. Isso pode ser feito por meio de ajustes nos gastos governamentais, com o intuito de priorizar a saúde infantil, a qual é mais frágil que a de um adulto, e uma melhora no saneamento básico. Além disso, cabe a sociedade civil e as escolas uma ampla divulgação das novas doenças e formas de combate nas redes sociais. O efeito dessas medidas, a longo prazo, será uma melhora na informação e a estabilidade do crescimento vegetativo brasileiro. Só assim, o homem mudará seu comportamento e agirá favorável a melhora da saúde infantil.