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Enviada em: 19/08/2018

O Ministério da Saúde conferiu a subida dos números de mortes infantis como consequência, entre outras, da crise vivida pelo Brasil. Sendo assim, o que se observou foi à diminuição, desde 2001, que seguia o progresso econômico, mas que atualmente ambos têm resultados negativos. Por essa razão, discute-se o aumento da taxa de mortalidade infantil no país. Neste contexto, é possível observar que correlação dela com o crescimento nacional, na verdade, mascararam a realidade da saúde púbica.         A priori, com a nação crescendo, os brasileiros tiveram condições de acesso à saúde privada, todavia, com a crise deixaram de usar esse meio e voltaram a usar o serviço público. Sendo assim, a economia influencia nessa taxa, visto que, proporcional à queda dessa estatística nos últimos anos, houve fortalecimento econômico. Conforme, comparação entre os gráficos destes dois temas disponíveis na internet pelo Governo Federal.        Contudo, o legado de um período farto aos cofres públicos é de hospitais sucateados, falta de profissionais, unidades de apoio e etc. Desse modo, a comparação entre os dados do Governo Federal (supracitados) aponta para um mascaramento da efetividade do serviço público. Portanto, não se pode, simplesmente, culpar a crise. Diante disso, o resultado é o aumento nesta taxa, confirmados em 2016 por dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sendo 5% maior comparado com ano anterior. Isso ocorreu, pois com menos dinheiro as famílias optaram pela volta para Sistema Único de Saúde (SUS), todavia, o que encontraram foi avanços desproporcionais ao crescimento econômico. Logo, a nação brasileira descobriu que o direito positivado nos artigos 5° e 196 da Constituição Federal – Direito a Saúde – foi negligenciado, mas que precisam ser efetivados.         Portanto, é preciso efetivar o Direito à Saúde para ver novamente a taxa de mortalidade infantil descer. Para isso, o serviço público deve ser o alvo da mudança. Sendo assim, o Ministério da Saúde, junto com universidades federais, deve fazer estudo dos municípios que tem essa taxa elevada e construir maternidades universitárias. Essas maternidades devem ter profissionais do mundo acadêmico e da saúde a fim de melhorar o ensino, aumenta assistência, baratear os custos e proporcionar menores casos de morte infantil. Elas também devem conter equipamentos sofisticados que podem ser desenvolvidos pelos cursos de engenharia, conjuntamente com os cursos de medicina, para que os benefícios se potencializem. Essas medidas buscam ampliação e qualificação do serviço para alcançar aquelas mães que possuem maior dificuldade de alcance. Assim, a população passa a ter mais assistência e cairá aos poucos os casos de morte infantil.