Materiais:
Enviada em: 21/08/2018

Segundo a primeira lei de Newton ou lei da Inércia, um corpo tem a tendência de continuar em seu estado natural, ou seja, em repouso, até que seja aplicada uma força superior sobre ele. Assim como na física, a sociedade brasileira encontra-se estagnada diante do aumento da taxa de mortalidade infantil no Brasil, que teve um aumento exponencial nos últimos anos. Neste contexto, é preciso refletir sobre alguns aspectos que fazem-se relevantes, como a fala de assistência e orientação média às grávidas, além da deficiência de vacinas, que contribui para o aumento da mortalidade infantil. De acordo com o empreendedor estadunidense Henry Ford, o passado serve para evidenciar nossas falhas e dar-nos indicações para o futuro. Uma vez que a taxa de mortalidade está retrocedendo para números alarmantes como na década de 70, que era de aproximadamente 120,7 para cada mil nascimentos vivos, como afirma dados de uma pesquisa do jornal G1 da rede Globo. O Ministério da Saúde apontou um crescimento de 5% na mortalidade de crianças, sendo 14 óbitos para cada mil nascimentos em 2016, e ainda sobre esses números alarmantes, afirmou que as principais causas relacionadas há esse aumento está na falta de assistência médica e na orientação às gestantes, além da falta de profissionais qualificados para dar assistência aos recém nascidos. Além disso, temos a deficiência de vacinas que contribui para esse aumento, segundo o Ministério da Saúde, os pais são os principais responsáveis pela queda de 80% no número de vacinados. Outro fator a ser ressaltado é o desabastecimento de vacinas nos postos de saúde, que pode ser compreendido pela PEC 241, na qual visa o congelamento em investimentos na saúde pública por cerca de 20 anos, tendo como consequência crianças com deficiências autoimunes, contribuindo para que doenças antigas, mas letais reapareçam levando crianças à óbito.  Infere-se, portanto, que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações em conjunto com o Estatuto da Criança e do Adolescente, promova por meio da mídia, redes sociais, jornais, revistas e rádios, uma marcha de todos os brasileiros protestando para que os governadores reavaliem as decisões tomadas na PEC 241, visando investir o dinheiro dos impostos na rede pública de saúde e na reposição de vacinas nos estoques, para que assim possa vacinar todos recém-nascidos e crianças evitando que doenças antigas voltem e que novas doenças apareçam levando os pequenos a óbito. Além disso, é necessário que o Ministério da Saúde em conjunto com os Governo e os Municípios atuem investindo e reformando às infraestruturas de saúde pública, além de contratarem profissionais qualificados para atuar prestando assistência médica, orientações às gestantes e aos recém-nascidos, para reduzir a mortalidade infantil e evitar que casos como esses volte a crescer no Brasil.