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Enviada em: 23/08/2018

Segundo a primeira lei de Newton ou lei da Inércia, um corpo tem a tendência de continuar em seu estado natural, ou seja, em repouso, até que seja aplicada uma força superior sobre ele. Assim como na física, a sociedade brasileira encontra-se estagnada diante do problemático aumento da taxa de mortalidade infantil no Brasil, que teve um aumento alarmante nos últimos anos. Dessa forma, é necessário refletir sobre alguns aspectos que fazem-se relevantes, como a falta de assistência e orientações médicas às gestantes e aos recém-nascidos, como também a ausência de vacinação, que contribuí significativamente para o aumento na taxa de óbito dos pequenos.   De acordo com o empreendedor estadunidense Henry Ford, o passado serve para evidenciar nossas falhas e dar-nos indicações para o futuro. Sob o mesmo ponto de vista, é possível remeter aos anos de 69 a 89, tendo como consequência a morte de mais de 26 mil crianças vítimas de pólio devido a falta de vacinação, como afirma o jornal G1 da rede Globo. Atualmente, estamos sujeitos a uma nova epidemia dessas doenças antigas e mortais, uma vez que entre 1º de janeiro e 23 de maio de 2016 foram registrados cerca de 995 casos de sarampo no país devido à falta de vacinação, essa diminuição no número de vacinados pode estar relacionada diretamente com os pais, podendo ser os principais responsáveis pela queda de 80% de crianças e adolescentes vacinados segundo a Organização Mundial da Saúde.   Além disso, temos a falta de assistência e orientações médicas às gestantes e os recém-nascidos, contribuindo para o aumento da mortalidade. O Ministério da Saúde apontou um crescimento de 5% no número de óbito para as crianças nascidas vivas, sendo 14 mortes para cada mil nascimentos em 2016, apontando a precariedade do sistema público de saúde como o principal contribuinte para essa taxa. Logo, podemos relacionar esse fato diretamente com a PEC 241, na qual visa o congelamento da saúde pública por cerca de 20 anos, tendo como consequência a falta de melhorias no atendimento às gestantes e aos recém-nascidos.  Infere-se, portanto, a necessidade de resolver esse impasse. Dessa forma, cabe ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações juntamente com o Ministério da Saúde, o Governo e os Municípios, por realizar por meio da mídia, jornais, revistas e rádios a realização de campanhas com incentivo a vacinação e mostrando a importância de estar com as vacinas em dia, além de reavaliar às propostas aprovadas na PEC 241, para que assim possa ser investido o dinheiro dos impostos na rede pública de saúde, construindo e reformando os hospitais, como também na contratação de médicos para fazer os acompanhamentos às gestantes e aos recém nascidos, minimizando assim a mortalidade e tornando-nos um país com qualidade de saúde, justo e com igualdade para todos.