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Enviada em: 23/08/2018

A taxa mortalidade infantil no Brasil sofreu um aumento recente após 26 anos de queda. Tal fato provoca questionamentos sobre os motivos disso e a atuação do Estado nesse âmbito. A redução na busca por profilaxia adequada, somada ao descaso do Poder Público, faz com que o alarmante acontecimento se perpetue.  Em princípio, a taxa de vacinação no país tem caído consideravelmente nos últimos anos. Segundo a Folha de São Paulo, o ano de 2017 registrou o mais baixo índice em 16 anos; e essas são as vacinas que reduzem o número de mortes. Além disso, as crianças contaminadas também trazem à tona doenças já erradicadas, como a Poliomielite e o Sarampo, podendo atuar como vetores. Seja por correntes contra a imunização artificial ou por descuido dos pais, milhares de jovens são contaminados todos os anos e muitos acabam morrendo.    Ademais, o falecimento de recém-nascidos representa cerca de 16% dos casos, de acordo com o G1. E, esse fato, é diretamente relacionado às condições socioeconômicas da população - por ser mais intenso em regiões mais  pobres. Conforme os estudos de John Keynes, o Estado deve ser protetor social e providenciar o tratamento pós-neonatal, tão essencial para o desenvolvimento da criança. Os hospitais públicos, entretanto, não dão a devida atenção às mães e a desconsideração com elas reflete na vida dos bebês.   É indubitável, portanto, que, sendo o principal indicador social do desenvolvimento de um país, o índice de mortalidade infantil é um dilema de toda sociedade. A fim de motivar a vacinação, o Ministério da Saúde deve fazer campanhas nas ruas, com banners e panfletos informativos, e nas escolas, com a ação de estudantes de medicina e enfermagem explicando a importância de prevenir. Já para minimizar o problema de óbitos de recém-nascidos, o Governo deve investir no acompanhamento das pacientes, por intermédio do programa Mais Médicos e visitas dos agentes de saúde, principalmente nas áreas rurais.