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Enviada em: 03/09/2018

FIES do pré-natal A taxa de mortalidade infantil no Brasil voltou a subir após vinte e seis anos de queda. Essa infeliz estatística marca a latente queda na qualidade de vida dos cidadãos brasileiros e expõe as crises de saúde e de infraestrutura que o país enfrenta. O delicado momento da conjuntura política-econômica nacional estagnou os gastos públicos que, em um sistema burocrático demorado, prejudica grandemente a saúde. Funcionários incompetentes e o crescimento do movimento anti-vacina agravam a situação. Muitas mães, inclusive de famílias abastadas, estão deixando de vacinar por modismo e ideais naturalistas. Para piorar, as redes sociais conseguem propagar informações infundadas que acabam por influenciar, também, mulheres de classes com menor formação escolar. Como solução aos problemas, uma maior parcela do investimento poderia ser direcionado à propagandas informacionais nas redes sociais e em postos de saúde e hospitais ou ainda em um acompanhamento que seja feito em escolas e de casa em casa, tal como ocorre no combate ao mosquito da dengue. Quanto à infraestrutura, os números dizem por si só. Estima-se que cerca de um terço dos bebês nascidos em 2016 não tiveram pré-natal adequado. A criação de um programa semelhante ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES), que fosse flexível ao poder econômico de cada família, seria uma grande chave para a diminuição da mortalidade de recém-nascidos Conclui-se que uma melhor distribuição dos recursos disponíveis do sistema de saúde e a criação de um programa que possa desafogar as unidades públicas, com redirecionamento de futuras mães de classe média-baixa à instalações que apresentem melhores equipamentos, seria um caminho interessante a ser seguido em um curto prazo de tempo até que o país se restabeleça econômica e politicamente.