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Enviada em: 23/08/2018

No fim do seculo XIX, o nordeste brasileiro passou por um seca que ceifou a vida de diversas crianças, contudo, a má administração pública não conteve o desastre natural, além de não fornecer amparo ao posterior estrago. Já, na era contemporânea, o problema ainda persiste. Haja vista, que o aumento da mortalidade infantil, decorre de falta de assistência básica estatal, amparo medico as gravidas e às mazelas sociais. Em virtude disso, faz-se necessário construir meios para inibir a problemática  Desse modo, a precarização do acesso aos direitos básicos e planejamento familiar, aspectos assegurados pela Constituição Federal, incumbem no quadro dramático. Neste sentido, segundo o medico oncologista Drauzio Varella, ´Grande partes das gravidas, pertencem a classe D e E, já possuem filhos e tem poucos recursos e auxilio do Estado e da sociedade`. Disso, decorre que infelizmente o Estado e a desigualdade social por meio da omissão, exclusão social e privação material auxiliam o agravo do problema   Ademais, o IBGE constatou em 2007, que 9% das crianças desnutridas, morrem antes de completar um ano de vida, embora, a inanição seja natural, neste caso, concomitante as mortes da seca no nordeste, é um fator social, pois, sob a ótica do jurista e escritor, Carlos Eduardo Taddeo, ´A rigidez cadavérica por falta de proteína vital, não é morte natural é exclusão social`. Diante disso, depreende-se que a os mecanismos sociais corroboram com o impasse, pois privando pessoas majoritariamente periféricas, do acesso a educação por meio da precarização do ensino associado a segregação social gerada pelos estereótipos, e não inserindo políticas públicas para reparar o dano, a inanição torna-se consequência de uma administração política excludente, omissa e indiferente  Tendo em vista os dados apresentados, torna-se imprescindível a adoção de medidas para reverter o quadro. Destarte, o Ministério da Saúde em consonância com ONGs, devem criar centros de ajuda medica e distribuição de comida, e locais seguros para moradia gratuita, em regiões periféricas para gravidas e crianças ,diminuindo a limpeza social pelas doenças e inanição. Outrossim, cabe ao Ministério da educação em junção a associações e o Ministério da Cultura criar supletivos e cursos pré-vestibulares e técnicos oferecidos a gravidas para a inserção educacional e no mercado de trabalho, além disso, também deve ser feito campanhas publicitarias e peças teatrais que criem uma mentalidade social de estimulo a educação, aumentando as chances desse grupo ser integrado socialmente e reduzindo as mazelas sociais. Por meio destas, é possível que tragédias decorrente da seca no nordeste, a tese do Eduardo e triste realidade atual se modifiquem, os direitos constitucionais sejam assegurados e administração política alterada