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Enviada em: 31/08/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o outro.No entanto, quando se observa o crescimento da mortalidade infantil, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não na prática e a problemática persiste intrisecamente ligada à realidade do país.Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para a sociedade.     É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema.Tal fato se reflete nos escassos investimentos governamentais em qualificação de serviços públicos, tais como: a assistência e a orientação às grávidas e suporte hospitalar aos recém-nascidos, medidas que trariam uma melhor qualidade de vida às mães e seus bebês, e devido à falta de administração e fiscalização pública por parte de algumas gestões, isso não é firmado.       Outrossim,destaca-se a ausência de saneamento básico, que intensifica o desencadeamento da contaminação de alimentos e de água, resultando em doenças.Seguindo essa linnha de raciocínio, o físico Isaac Newton com sua lei da Inércia, sustenta a ideia de que um corpo tende a permanecer em seu estado até que uma força atue sobre ele.Assim,uma mudança nas posturas governamentais é imprescindível para transpor as barreiras à diminuição da mortalidade infantil.       É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor.Para que isso ocorra, o Ministério da Saúde(MS) deve melhorar as estruturas hospitalares para um melhor atendimento às futuras mães, bem como a criação de novas maternidades.Ademais,como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas e essas mudam o mundo.Destarte,é dever do Estado à criação e implementação de um projeto nas escolas ou veículos midiáticos, o qual promova palestras e apresentações artísticas que discutam a importância do cuidado que se deve ter no período de gravidez e após o nascimento do bebê para a mulher, a fim de que o tecido social brasileiro se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade dos sonhos,assim como na alegoria da caverna de Platão.