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Enviada em: 28/08/2018

É bastante coerente dizer que o Brasil vem crescendo economicamente, principalmente a partir do final do século XX. No entanto, esse aumento se torna discutível no que tange a qualidade de vida da população, uma vez que o crescimento na mortalidade infantil está diretamente ligado à uma queda no IDH - Índice de Desenvolvimento Humano -. Tal fato ocorre, especialmente, pelo reaparecimento de doenças erradicadas e os ínfimos gastos governamentais. Com efeito, evidencia-se a necessidade de medidas para mitigar esses obstáculos.      Convém ressaltar, a princípio, que o país vem enfrentando problemas na saúde publica, destacando-se no âmbito da vacinação, pois, muitos pais estão recusando vacinar seus filhos por dúvidas de sua efetividade. Embora essa conjuntura esteja presente na contemporaneidade não é encara como algo inédito em nossa sociedade, visto que a Revolta da Vacina, no início do século XX, possui consequências semelhantes aos cidadãos, já que a recusa parental trás aos recém nascidos diversas doenças, as quais já foram erradicadas desde essa revolta popular. Logo, a vulnerabilidade dos bebês é drasticamente aumentada, por conseguinte, ao contrair essas mazelas, gera efeitos terríveis ao público infantil como o falecimento precoce.      Além disso, pode-se apontar que a crise econômica enfrentada pelo Brasil nos últimos anos corrobora para a atual situação. Isso porque a falta de investimento na área pré-natal tornou-se uma realidade recorrente nos hospitais, já que não há suporte às gestantes os bebês, por já serem extremamente frágeis, não desfrutam de um cuidado necessário para a sobrevivência. Esse fato de acordo com ideias do contratualista John Locke, configura-se violação do "contrato social", visto que o Estado não cumpre sua função de garantir que tais cidadãos gozem de direitos imprescindíveis (como direito ao nascimento seguro) para a promoção de uma qualidade de vida adequada aos membros da sociedade.      Infere-se, portanto, que há entraves na minimização do crescente aumento da mortalidade infantil no Brasil. Dessa maneira, é preciso que o Ministério da Saúde incentive as famílias a vacinar os seus bebês, por meio da orientação de pediatras de todo o país, tanto no SUS quanto na rede privada, que aconselhem corretamente acerca dos benefícios da imunização no nascimento para que os recém nascidos sejam protegidos efetivamente. É imprescindível, também, que o Estado invista na área pré-natal, por intermédio de melhoria na estrutura e maior implantação de médicos especializados, a fim de que os hospitais ofereçam maior suporte às mães e aos seus filhos. Poder-se-á, assim, visar a um país, de fato, desenvolvido.