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Enviada em: 03/09/2018

O respeito a dignidade humana através da eficiência dos recursos públicos     No final do século XVII, com a medicina e a ciência em geral ainda primitivas em sua evolução, anteriormente ao desenvolvimento de vacinas, a descoberta da importância das medidas sanitárias e dos cuidados no período gestacional, a taxa de mortalidade infantil era muito alta. O aumento desse número no Brasil coloca em xeque a disponibilidade desses recursos e portanto, a eficacia dos serviços públicos.      As deficiências estruturais no sistema de saúde pública brasileiro faz com que muitas mães não encontrem o suporte necessário para uma gravidez saudável. Há dificuldades em ter acesso a acompanhamento profissional durante a gestação, fase em que já é possível identificar problemas com o bebê e trata-los prematuramente, solucionando-os ou evitando grandes danos ao feto e a mãe. Além disso, a estrutura inadequada destinada aos recém-nascidos promove sérios riscos à criança.      Somados a ineficácia nos cuidados pré e pós-parto, a ausência de saneamento básico, desencadeando contaminação de alimentos e água e favorecendo a reprodução de mosquitos transmissores de doenças, e a carência de vacinas e remédios tornam a manutenção da saúde infantil inviável, considerando a vulnerabilidade do recém-nascido, que ainda possui o sistema imunológico extremamente frágil.     O conhecimento humano atingiu patamares extraordinários com o surgimento de vacinas e medicações, a elaboração do pré-natal e a implantação de saneamento básico, a falta de acessibilidade a esses recursos coloca a humanidade em retrocesso. Há portanto, a necessidade imediata de melhorias no oferecimento desses mecanismos, ação de responsabilidade fundamentalmente do governo.