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Enviada em: 06/09/2018

Apesar de que nas últimas duas décadas e meia o Brasil tem tido uma contínua queda em sua taxa de mortalidade infantil, nos últimos anos essa taxa vem sofrendo um aumento. Essa ampliação se deu, principalmente, como consequência da crise econômica presente no país e a falta de saneamento básico em áreas carentes.   O desemprego causado pela crise econômica ocasionou o aumento da extrema pobreza, que é um dos principais fatores da mortalidade infantil. Muitas vezes por conta do desemprego e falta de dinheiro, mulheres grávidas e recém-nascidos não conseguem usufruir de um bom atendimento médico. De acordo com a Unicef, grande parte das mortes pós-neonatais associam-se às situações sociais e econômicas das vítimas. É possível assim perceber que o efeito dominó causado pela crise econômica no país afeta diretamente a taxa de mortalidade infantil.    Além disso, a ausência de saneamento básico agrava a exposição ao vírus da zika, um grande agente no índice de mortalidade infantil. Diversas comunidades carentes acabam se tornando áreas de grande risco para gestantes e recém-nascidos por estimular a propagação de doenças num momento de epidemia do vírus zika que, de acordo com o Ministério de Saúde, teve início em 2015 e desde então ocasiona o óbito de milhares de crianças por todo o país. Atesta-se, assim, que o desprovimento de saneamento básico intensifica a vigente situação que atormenta a nação.    Com isso, pode-se ver o quão é necessária a intervenção governamental e midiática. Sendo assim, o Ministério da Saúde deve providenciar uma melhoria no sistema de saneamento básico e, com ajuda da mídia, alertar toda a população sobre a importância do combate à poluição e água parada afim de amenizar a proliferação de doenças contagiosas que afetam, principalmente, crianças e gestantes. É fundamental, também, que a mídia incentive o livre-comércio visando decrescer o desemprego no país, o que diminuirá o índice de pobreza e poderá garantir um devido atendimento médico à grávidas e recém-nascidos.