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Enviada em: 02/10/2018

A mortalidade infantil consiste na morte de crianças no primeiro ano de vida. Embora esteja diminuindo nos últimos anos, o índice ainda se mostra alto no Brasil, com uma média de 14 crianças mortes a cada mil nascimento. Essa realidade brasileira é devido à poucos investimentos de infraestrutura nas maternidades além do precário sistema de saneamento básico no País.    No Brasil, as grávidas não possuem assistência e acompanhamento médico adequado durante o período de gestação. Essa situação é ilustrada em números altíssimos de óbitos infantil antes mesmo de completar um ano de vida. Indubitavelmente, o direito à saúde é garantido à todos os brasileiros pela Constituição, contudo, os hospitais públicos estão sucateados, com uma precária infraestrutura e indisponibilidade de recursos médicos, e que por conseguinte, leva a uma gestação arriscada tanto para à mãe quanto para o bebê.    Atrelado à isso, o saneamento básico no País é inconsistente e não acessível à toda a população. A atividade relacionada à água tratada, à coleta de lixo assim como o tratamento de esgoto são direitos assegurados na Carta constitucional brasileira. Entretanto, segundo dados, mais da metade dos brasileiros não dispõem desses direitos, convivendo assim com esgoto á céu aberto além de serem mais suscetíveis a contração de doenças pelo fato de a água não ser tratada, por exemplo.    Diante disso, medidas devem ser tomadas para a resolução do impasse. Por um lado, é dever do Ministério da saúde investir em saneamento básico nas áreas mais humildes além de destinar verbas para a melhora da infraestrutura dos hospitais, clínicas e maternidades com o intuito de proporcionar uma assistência adequada à gestante. Por outro lado, cabe à sociedade civil, por meio das redes sociais, divulgar campanhas educativas de instrução às gravidas além de pressionar o Estado para o cumprimento dos direitos garantidos na Constituição.