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Enviada em: 28/09/2018

Segundo a Constituição de 1988 "a saúde é um direito de todos e dever do estado", porém, essa relação não é respeitada em seu contexto atual, no qual grande parte da população sofre com o descaso das autoridades em garantir uma boa qualidade de vida para os indivíduos, através dos serviços básicos de saúde, como por exemplo, o acompanhamento médico. Esses descasos geram graves consequências, como o aumento da mortalidade infantil, que se dá pela ausência de um pré-natal. A partir desse contexto, é importante analisar as causas do aumento da mortalidade infantil, bem como soluções para esse problema.       Antes de tudo, nota-se que a falta de informação das comunidades de baixa renda contribuem para o aumento da mortalidade infantil. Isso acontece porque diante da negligência governamental em disseminar informações, como a importância do pré-natal, muitas vezes, as pessoas não possuem instruções que enfatizem a necessidade do acompanhamento médico, principalmente durante a gestação e o primeiro ano de vida da criança. Tal fato pode ser comprovado por dados da Revista Saúde, que afirmam que cerca de 70% das mortes de indivíduos antes o primeiro ano de vida são consequência de erros durante a gestação.       Percebe-se, ainda, que a falta de acesso de unidades de serviços públicos de atendimento favorecem ainda mais o aumento dos número de óbitos infantis. Isso ocorre devido ao pequeno número de unidades de saúde espalhadas pelo Brasil que não dão conta da grande quantidade de necessitados. E como consequência disso, há uma grande desistência de atendimento de inúmeras gestantes durante a fila de espera. Caracterizando assim, uma minoria vivendo em estado de anomia social, como chamado por Durkeheim, já que apesar da existência de leis, como a Constuição de 1988, elas não são cumpridas.       Fica claro, portanto, a necessidade de acompanhamento médico para a diminuição da mortalidade infantil. Dessa forma, faz-se necessário que o Ministério da Saúde realize palestras dinâmicas com profissionais da área, em comunidades precárias, capazes de prender a atenção do público, demonstrando a importância do acompanhamento médico não só para as gestantes, mas para a população em geral, de forma que se conscientizem. Aliado a isso, é importante que o Ministério da Fazenda disponibilize verbas a mais para a implantação de mais unidades públicas de saúde, principalmente em bairros precários, dimuindo a fila de espera e aumentando a acessibilidade. A fim de que se tenha uma sociedade com mais qualidade de vida, concretizando o ideal platônico, de que "o importante não é viver, mas viver bem"